REINALDO SILVA
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O dia “D” de imunização contra a influenza (gripe), no último sábado (13), garantiu crescimento no índice de cobertura vacinal. Na média, os municípios do Noroeste do Paraná passaram de 20,44% para 27,59%.
A ação foi efetiva, conforme avaliou Jane Aparecida Camargo, enfermeira do Setor de Epidemiologia da 14ª Regional de Saúde.
“Além de elevar a cobertura da influenza, foram feitas vacinas de rotina e Covid. E muitas carteirinhas avaliadas também.”
Somente no sábado, as equipes de imunização da região aplicaram 7.182 doses contra influenza, 840 contra Covid-19 e 1.156 vacinas que fazem parte do calendário anual.
Em Paranavaí o dia “D” contou com atendimentos em 13 salas de vacina, totalizando 1.917 pessoas imunizadas contra a gripe e 367 contra a Covid-19, além de 422 doses de rotina.
A secretária municipal de Saúde, Andréia Vilar, informou que a partir desta terça-feira (16) até sexta (19), 11 salas de vacina de Paranavaí permanecerão abertas em horário estendido, em sistema de rodízio, para ampliar o número de pessoas imunizadas. O expediente será das 8h às 11h30 e das 14h às 19h30.
“A abertura até às 19h30 é uma estratégia sugerida pelo Ministério da Saúde, visando disponibilizar maior acesso aos usuários do serviço para regularizar a situação vacinal e a vacina da influenza em pleno mês da campanha nacional”, explicou a secretária.
O cronograma será o seguinte:
Terça-feira – UBS Jaraguá, UBS Morumbi e UBS Jardim Maringá
Quarta-feira – UBS Ouro Branco e UBS Celso Konda
Quinta-feira – UBS São Jorge, UBS Monte Cristo e UBS Campo Belo
Sexta-feira – UBS Zona Leste, UBS Coloninha e UBS Sumaré.
Andréia Vilar informou:
“Para receber a vacina, basta que a pessoa que faz parte de um dos grupos prioritários vá até uma das salas de vacina levando CPF, documento pessoal com foto, carteira de vacinação e, no caso da vacina contra a gripe, um documento atualizado para comprovação do grupo a que pertence”.
Compõem os grupos prioritários crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas, idosos com 60 anos ou mais, povos indígenas, quilombolas, trabalhadores de saúde, pessoas com deficiência permanente (acima de 12 anos), funcionários do sistema de privação de liberdade, pacientes com comorbidades, professores, agentes das forças armadas, adolescentes em medidas socioeducativas, população privada de liberdade, pessoas em situação de rua e trabalhadores portuários.
De acordo com a enfermeira do Setor de Epidemiologia da 14ª Regional de Saúde, cada município deve adotar as estratégias que julgar necessárias a fim de alcançar a meta estipulada pelo Ministério da Saúde, que é imunizar pelo menos 90% do público-alvo.
“Agora é fazer a checagem de que quem compareceu e já se vacinou, analisar através do levantamento prévio dos grupos por área e fazer a busca ativa dos faltosos. Realizar também a vacinação na população acamada e da área rural para quem ainda não fez”, concluiu Jane Aparecida Camargo.