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Thayse Nathalie Ferro se formou pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) de Campo Mourão, em 2015
Thayse Nathalie Ferro se formou pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) de Campo Mourão, em 2015

PROFISSÃO

Dia do Engenheiro Ambiental é comemorado na próxima semana

O Dia do Engenheiro Ambiental é comemorado no dia 31 de janeiro no Brasil, data em que os primeiros acadêmicos da área concluíram curso na Universidade Federal do Tocantins, em 1997. O registro profissional para a profissão foi normatizado em 2000, conforme a resolução 447 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).

No Paraná, estão registrados no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PR) 2.390 Engenheiros Ambientais, sendo 932 mulheres e 1.448 homens. Com 182 profissionais, Maringá é a terceira maior regional do Crea-PR em número de Engenheiros Ambientais. Em atuação no estado, há, ainda, 13 Engenheiros Ambientais e Sanitaristas e 405 Engenheiros Sanitaristas e Ambientais.

O profissional da área é responsável por desenvolver técnicas que sejam voltadas para a preservação do meio ambiente e por utilizar tecnologias disponíveis e apropriadas para mitigar ou resolver problemas que são resultado da ação do homem, com a preocupação de prever ou de avaliar impactos ambientais de um empreendimento.

Thayse Nathalie Ferro se formou pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) de Campo Mourão, em 2015. É mestre em Ciências Tecnológicas Ambientais e possui pós-graduação em Gestão Ambiental e em Estratégias ESG de Negócios. “Cheguei a cogitar arquitetura e urbanismo, mas me apaixonei pela Engenharia Ambiental. Não abro mão de atuar na área, de estar no mercado de trabalho. E também não parei de estudar. Estou realizada”, declara.

Diversos, os campos de atuação são em empresas privadas, públicas ou do terceiro setor. A profissão é abrangente e deve conciliar aspectos ambientais, econômicos e sociais. “Entendo que a sustentabilidade é a base da nossa formação. Como função e princípios, temos a responsabilidade de preservar água, ar e solo. Por isso, há necessidade de gestão e de engenharia, com estratégias para a redução de impactos”, diz Thayse.

Atualmente, a engenheira trabalha como como gerente de Licenciamento Ambiental na Prefeitura de Maringá. Sua principal função é tratar da regularização de empreendimentos segundo aspectos ambientais presentes nas legislações e normativas. “Verificamos o que os profissionais apresentaram no protocolo de licença do empreendimento, se está tudo em conformidade, bem como a questão da gestão dos aspectos ambientais e, eventualmente, fazemos vistorias. A licença só é emitida se estiver tudo de acordo com as legislações vigentes e normativas”, explica.

Há procedimentos distintos para a emissão de licenças sob a gerência de Thayse. Quando o empreendimento é considerado de baixo impacto ambiental, a licença é simplificada. Nos casos de alto impacto, é necessário licenciamento trifásico: uma licença prévia para validação do local; licença de instalação; e licença de operação. O enquadramento é feito no ato da solicitação do alvará de funcionamento.

A profissional diz se sentir desafiada a implementar soluções para a redução de impactos ambientais. Ela integra o projeto de criação do Instituto Ambiental de Maringá, lançado em abril de 2022. O objetivo é tornar os processos de licenciamento ambientais do município mais céleres, inclusive com propostas de alterações de legislações. Em janeiro deste ano, passaram a valer novidades na legislação que regulamentam processos administrativos, a fim de tornar os trâmites mais seguros no aspecto técnico tanto para o município como para os empreendedores. Além disso, o instituto visa à evolução tecnológica e à digitalização dos processos.

A gerente substituta do Crea-PR na regional Maringá, Viviani Hannebauer, ressalta que a engenharia ambiental é uma profissão cada vez mais requisitada, diante da necessidade da preservação dos recursos disponíveis no meio ambiente. “Trata-se de uma atividade de suma importância e nobre. Para fazer a diferença, é preciso ter domínio sobre técnica, gestão de pessoas, organização e saber liderar, executando as ações com ética, conforme previsto para a profissão.”

Sobre o Crea-PR

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná, criado no ano de 1934, é uma autarquia responsável pela regulamentação e fiscalização dos profissionais das áreas das engenharias, agronomias e geociências. Além de regulamentar e fiscalizar, o Crea-PR também promove ações de orientação e valorização profissional por meio de termos de fomentos disponibilizados via Editais de Chamamento.

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