Assim que nascemos, encontramos pessoas que têm como objetivo principal nos educar para o resto da vida. Esse coletivo de indivíduos que vivenciam conosco desde o nascimento é chamado de família.
Baseando-se principalmente no sentimento de amor, a família significa uma relação afetiva entre seres que tenham, ou não, os mesmos laços sanguíneos. É como se fosse um sistema, até porque cada uma é diferente da outra: próprias regras, costumes ou energia. E, assim, a partir das experiências com a família, cada indivíduo vai criando suas próprias personalidades e características.
Os genitores são os primeiros a instruir algo, e é com eles que se aprende a como se relacionar com outros indivíduos na sociedade e, também, conosco. Por mais simples que seja, uma atitude pode ensinar muito a uma criança e ela pode levar isso para a vida.
“Essa aprendizagem pode ser feita tanto no amor, que é o mais esperado, quanto na dor, que, infelizmente, ainda é muito pertinente”, comenta o terapeuta e assessor do autoconhecimento, João Gonsalves.
Todas as experiências que são vividas, mesmo que não sejam agradáveis, nos trazem o poder do autoconhecimento. Isso porque, quando algo acontece em nossas vidas, seja a perda de um emprego até a perda de um ente-querido, conseguimos nos fortalecer e continuamos nossas vidas. É claro, não podemos esquecer que, a dor pode acompanhar por um período indeterminado.
O autoconhecimento é necessário em nossas vidas e ele é estimulado, principalmente, quando vivenciamos algo na prática. Por isso agradecer à família pelos ensinamentos, pela dádiva da vida e o poder do perdão pode ser crucial no início do caminho para o conhecimento interno.
Reconhecer que a família teve um papel de extrema importância para você ser quem você é hoje é essencial. Nas palavras de Gonsalves, o autoconhecimento e relembrar do papel da família em nossas vidas “nos traz leveza e paz”. Até porque, quando os honramos, temos a oportunidade de nos “recriarmos” para uma vida nova.
Muitos imaginam que a família de origem é a mais importante para o desenvolvimento do ser, mas, não é bem assim. Ainda que tenha sido criado por uma família de “coração”, não muda nada, até porque, os valores podem ter tido início dentro desse grupo de indivíduos.
“Não importa qual família seja, de coração ou de origem, ambas são fundamentais para termos os nossos valores e, assim, termos um melhor desenvolvimento em nossas vidas.”, finaliza Gonsalves.