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A Mamãe Noel do Hemonúcleo de Paranavaí é Maria Salete Nascimento Teixeira, colaboradora da unidade
Foto: Ivan Fuquini
A Mamãe Noel do Hemonúcleo de Paranavaí é Maria Salete Nascimento Teixeira, colaboradora da unidade Foto: Ivan Fuquini

AMOR AO PRÓXIMO

Doadores de sangue encontram paz e acolhimento na Mamãe Noel do Hemonúcleo de Paranavaí

Neste Natal, Maria Salete Nascimento Teixeira, copeira da unidade há 16 anos, levou a personagem para o dia a dia da unidade e transformou a rotina dos colaboradores e doadores

Monique Manganaro 

Da Redação 

Um sorriso espontâneo e um abraço aconchegante que transmitem paz e esperança. As características chamam atenção ao primeiro olhar. Assim, retribuindo com carinho um gesto solidário, uma Mamãe Noel especial tem recebido os voluntários que se dispõem a doar sangue em Paranavaí. 

Nas últimas semanas, quem passou pelo Hemonúcleo finalizou o processo lanchando na casa da Mamãe Noel. Luzes, enfeites e uma atmosfera acolhedora. A passagem é obrigatória para quem deixa a sala de coleta. 

Maria Salete recebeu Maisa Satiko China após a jovem finalizar a primeira doação de sangue
Foto: Ivan Fuquini

A Mamãe Noel do Hemonúcleo de Paranavaí é Maria Salete Nascimento Teixeira, copeira da unidade há 16 anos. Inspirada por outras colegas de trabalho, ela decidiu trazer a personagem para o dia a dia do local e transformou a rotina dos colaboradores e doadores neste fim de ano. 

O objetivo? Além da diversão, proporcionar leveza a quem se sente desconfortável ao finalizar a doação. “O doador, principalmente quando é a primeira doação, sai da coleta ansioso. Mesmo as meninas tendo aquele carinho com o doador, ele vai para a copa meio nervoso. [Quando] chegam lá, veem aquela copa toda enfeitada, eles esquecem um pouquinho, dá aquele aconchego”, afirma. 

O gesto conquistou quem visita a unidade. Crianças e adultos são tomados pelo clima natalino e encontram na Mamãe Noel do Hemonúcleo um momento de alegria. Maisa Satiko China, de 18 anos, passou pela casinha natalina após finalizar a primeira doação de sangue e atesta a diferença no acolhimento prestado. “A Mamãe Noel me acalmou, eu achei todo mundo muito acolhedor, como se estivessem gratos por você vir aqui e doar o seu tempo. Achei tudo muito legal”, diz. 

Maisa Satiko China passou pela casinha natalina e atesta a diferença no acolhimento
Foto: Ivan Fuquini

Maria Salete garante que o trabalho exercido por ela é o último ato de um processo repleto de carinho e compaixão. Segundo a Mamãe Noel, todos os colaboradores se dedicam a recepcionar os voluntários da melhor maneira, honrando o gesto solidário de quem ajuda a salvar vidas. “A pessoa que vem aqui sai da casa dela de graça. Ela vem para uma doação espontânea. Então, por que não acolher, por que não pegar essas pessoas e colocar como no colo da gente?”, questiona, emocionada. 

A brincadeira espontânea só deixou mais evidente o carinho transmitido por Maria Salete nos momentos de troca com os voluntários. Dentro ou fora do personagem, a colaboradora exala simpatia e amor com o próximo. “Eu já gosto de atender os doadores, e vestida de Mamãe Noel fica mais gostoso ainda”, diz. 

A personagem tem data para ir embora, mas o carinho doado a quem abre mão do próprio tempo para salvar vidas, não.

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