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MERCADO-FINANCEIRO

Dólar acompanha exterior e tem leve queda ante real

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar era negociado em leve queda contra o real logo após a abertura desta quarta-feira (30), com a manutenção de esperanças sobre as negociações de paz entre Rússia e Ucrânia derrubando o dólar no exterior pela segunda sessão consecutiva.
Às 9h08 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,21%, a R$ 4,7471 na venda.
Na B3, às 9h08 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,30%, a R$ 4,7485.
A moeda negociada no mercado interbancário fechou a última sessão em queda de 0,30%, a R$ 4,7573 na venda.
Nesta terça-feira (29), o dólar fechou em queda de 0,35%, a R$ 4,7570. A moeda americana ronda o patamar mais baixo desde o início da pandemia de Covid-19, em março de 2020. Já Ibovespa subiu 1,07%, a 120.014 pontos, no melhor resultado do índice de referência do mercado acionário do país desde 27 de agosto.
O real ganha força neste ano diante do crescimento do interesse de investidores estrangeiros em ações ligadas ao setor de commodities da Bolsa de Valores e nos juros altos das aplicações de renda fixa no Brasil.
Nesta terça, porém, o mercado global esteve particularmente otimista com avanços nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia.
Bolsas da Europa e dos Estados Unidos subiram e a maior parte das moedas de países emergentes teve valorização frente ao dólar, demonstrando disposição do mercado para aplicações mais arriscadas.
O rublo russo apresentou ganho de 9,25% à vista frente à divisa americana, ocupando a melhor colocação entre as moedas de países emergentes.
Na Bolsa do Brasil, o avanço de 2,22% nas ações mais negociadas da Petrobras respondeu pela maior contribuição positiva à alta do Ibovespa.
No primeiro pregão após a indicação do economista Adriano Pires para substituir o general Joaquim Silva e Luna no comando da companhia, o viés positivo das negociações dos papéis da empresa sinalizava a aprovação do mercado ao escolhido pela gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A recuperação da Petrobras resistiu à queda de 1,26% do barril do petróleo Brent, cotado a US$ 111,06 (R$ 531,96) no início da noite desta segunda. Na véspera, a commodity havia caído 6,77%.
Apesar de refletir o otimismo com as negociações sobre a guerra na Ucrânia, a desvalorização do petróleo exerceu impacto negativo sobre o setor de commodities da Bolsa, cujo desempenho ruim nesta terça também resultava das preocupações com a Covid-19 na China.
Xangai impôs um lockdown para tentar conter a disseminação do coronavírus entre seus 25 milhões de habitantes. Investidores temem que a doença possa provocar paralisações prolongadas nas cadeias de suprimentos, um cenário temerário para o setor de materiais básicos, que encerrou o dia em baixa na Bolsa brasileira.
Já os setores de consumo de bens não essenciais e de tecnologia tiveram os maiores ganhos da sessão. As varejistas Via, Americanas e Magazine Luiza dispararam 8,63%, 8,42% e 8,19%, nessa ordem. As ações da Positivo saltaram 7,36%.
Varejo e tecnologia reagiram positivamente a mais um dia de queda nas curvas de juros DI (Depósitos Interbancários), que é como o mercado classifica a evolução das taxas de empréstimos negociadas entre bancos para os próximos anos.
Referência para o mercado de crédito de curto prazo, a taxa DI para janeiro de 2023 recuou pelo quarto dia consecutivo, passando, nesse intervalo, de 12,97% para 12,70% ao ano.

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