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ECONOMIA

Dólar cai ao menor patamar desde abril de 2022 após Fitch elevar nota de crédito do Brasil; Ibovespa sobe para 122.560,38

O dólar fechou o pregão em queda nesta quarta-feira (26) e renovou as mínimas em mais de um ano, após a decisão da Fitch de elevar a nota de crédito soberano do país.

A moeda norte-americana encerrou os negócios em baixa de 0,44%, a R$ 4,7280 na venda, no menor patamar desde 20 de abril de 2022 (R$ 4,619).

Na Bolsa de Valores, o Ibovespa engatou a quinta alta seguida e subiu 0,45%, aos 122.560 pontos, no maior patamar desde 9 de agosto de 2021 (123.019 pontos).

Segundo a Fitch, a decisão reflete um desempenho macroeconômico e fiscal melhor que o esperado e a agenda de reformas, com o avanço da Reforma Tributária e do arcabouço fiscal no Congresso no governo Lula, e a reforma da Previdência e a independência do BC (Banco Central) nos anos anteriores.

“O Brasil alcançou progresso em importantes reformas para enfrentar os desafios econômicos e fiscais”, diz a agência em relatório.

No mercado internacional, a atenção dos investidores se voltou nesta quarta para a decisão de juros nos Estados Unidos. Em linha com as expectativas, o Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA) voltou a subir a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para uma faixa de 5,25% a 5,50% –o nível mais alto em 22 anos.

Embora tenha deixado a porta aberta para novas altas, a decisão da autoridade monetária dos EUA trouxe alívio para os mercados. Nas Bolsas dos Estados Unidos, as perdas do Nasdaq e do S&P 500 perderam intensidade após a decisão do Fed, com os índices encerrando os negócios em leve queda, de 0,12% e 0,02%, respectivamente. Já o Dow Jones teve alta de 0,23%.

No Brasil, o Ibovespa inverteu o sinal e passou a operar em alta após a decisão do Fed.

Sávio Barbosa, economista-chefe da Kínitro Capital, diz que trabalha com um cenário-base em que o aumento de hoje será o último desse ciclo de alta de juros pelo Fed.

“Essa leitura se deve a perspectiva mais benigna que temos para a inflação americana”, afirma Barbosa, acrescentando que a dinâmica da inflação dará conforto ao Fed para manter a taxa de juros estável ao longo dos próximos meses, mesmo com um ritmo de crescimento saudável.

Economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez diz que interpretou a comunicação do Fed com um viés mais “dovish”, o que corresponde à sinalização de uma política monetária mais branda por parte do BC americano.

O tom da comunicação “nos faz reafirmar a perspectiva de que o Fed não irá subir o juro novamente”, diz Sanchez. O economista lembra ainda que o presidente do Fed, Jerome Powell, classificou a política monetária como suficientemente restritiva.

Já Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, afirma que a decisão de hoje do Fed parece consistente com a manutenção dos juros em setembro, mas não com o fim do ciclo de alta de juros. “Um fim do ciclo de alta só acontecerá se o cenário de inflação for mais suave do que o esperado pelo Fed, o que é improvável neste momento, com as commodities subindo e com a atividade dando sinais de força”, diz Borsoi, que trabalha com mais uma alta de 0,25 ponto em novembro.

LUCAS BOMBANA – São Paulo – SP (Folhapress)

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