Nesta segunda-feira agentes de cadeia de Paranavaí conseguiram interceptar a passagem de droga sintética para um detento. Os agentes receberam um objeto via empresa especializada em entrega e fizeram a verificação, encontrando 1.955 pontos da droga chamada K4, popularmente conhecida como maconha sintética. O pacote foi enviado por um familiar, a ser apurado.
O material foi apresentado à Polícia Civil. Será instaurado inquérito para apurar crime de tráfico de drogas com responsabilização de envolvimento de quem postou e de quem seria o preso destinatário. A substância apreendida será encaminhada para perícia junto ao IML (Instituto Médico Legal) para confirmar a sua composição.
Chama a atenção neste caso o valor da encomenda. Se comercializada a R$ 50,00 por ponto/dose (valor calculado no mercado paralelo das drogas dentro dos presídios), o material renderia perto de R$ 100 mil.
Explicando – A K4, popularmente conhecida como maconha sintética, é formada por substâncias que simulam ou têm uma reação muito parecida com o THC, que é o princípio ativo da droga, porém, muito mais potente.
Na forma líquida, ela é borrifada em pedaços de papel na tentativa de burlar a vigilância dos agentes penitenciários.
A K4 é fruto da manipulação e criação em laboratório de maconha sintética, até 100 vezes mais forte do que a maconha tradicional. Essa substância é dissolvida no meio líquido e impregnada em pedaços de papel.
Após ser impregnado com a droga, o papel é cortado em pequenos segmentos para a venda. As informações foram enviadas ao Diário do Noroeste pelo delgado-chefe da 8ª Subdivisão Policial de Paranavaí, Luiz Carlos Mânica.