DA UOL/FOLHAPRESS
Desde que voltou ao Palmeiras -estava emprestado ao Al Duhail, do Qatar-, em julho do ano passado, Dudu já conquistou três títulos: a Copa Libertadores da América, a Recopa Sul-americana e, o Campeonato Paulista -conquistado no domingo (3), com vitória por 4 a 0 sobre o São Paulo. Na opinião do atacante, a fase atual é a melhor em todo este período.
Em entrevista ao “Jogo Aberto”, da TV Band, Dudu contou que fez um trabalho especial para se aprimorar fisicamente, pois voltou com uma defasagem neste sentido. O atacante ainda avaliou que tem evoluído desde a chegada ao Palmeiras, em 2015.
“É o melhor momento [desde o retorno]. Eu sabia que tinha que aprimorar a parte física. No Qatar, não é a mesma intensidade, o mesmo ritmo de jogo. Eu cheguei ano passado, no meio do ano, depois de 45 dias de férias. Agradeço o pessoal da parte física, fisiologia, a nutricionista, me ajudam muito. Eu treino muito, chegou uma hora e meia, duas horas antes do treino. Isso [o momento] é fruto de um trabalho de longo prazo”, disse em participação no programa, nesta segunda (4).
“Desde 2015, quando cheguei no Palmeiras, estou evoluindo e criando uma história muito bonita no clube, de títulos, conquistas, grandes jogos. Fico muito feliz com o que a gente está conquistando”, acrescentou.
PIOR JOGO
Dudu ainda avaliou o primeiro jogo da final -derrota do Palmeiras por 3 a 1 para o São Paulo no Morumbi-, como o pior jogo que já fez com a camisa do time alviverde. O atacante ressaltou, ainda, a dificuldade de construir uma goleada com a necessidade de fazê-lo, ainda mais jogando uma final e um clássico.
“No Morumbi, para mim, foi a pior partida que eu joguei com a camisa do Palmeiras. Peguei umas dez vezes na bola, errei uns sete passes. Foi muito feio. A gente sabia que tinha que dar uma resposta no nosso estádio. Às vezes, você entra no jogo, faz um, dois, três gols, é normal. Mas em uma final de campeonato, clássico, e precisando fazer dois gols, é muito diferente. Mas a gente sabia que tinha condição”, declarou.