“Na verdade, é um prazer poder dar um mínimo à grande entidade que é a Santa Casa, que dá o máximo pela nossa região na saúde”. A afirmação é do empresário e produtor rural Marcel Thuronyi e foi feito ao receber a camisa do Botafogo que “adquiriu” da Santa Casa de Paranavaí, que recebe em doação camisas autografadas de vários clubes e de desportistas para comercializar e levantar fundos para a entidade.
Bem-humorado, Thoronyi disse que a camisa foi ofertada a ele “porque acho que sou o único botafoguense da cidade. É uma forma de contribuir e contribuir sempre fez parte da minha vida”. Em seguida, destacou que a Santa Casa, “bravamente” atende a todas as classes sociais. “É o nosso refúgio no momento de maior necessidade”, diz ele.
O empresário e produtor rural aponta que “a Santa Casa é realmente uma heroína na forma como luta no dia a dia para conseguir estar de pé”, acrescentando que a pandemia da Covid-19 agravou a situação financeira do hospital, já que uma das principais fontes de recursos, as cirurgias eletivas particulares e de convênios, foram suspensas para garantir leito aos pacientes do coronavírus. “Além disso, as contribuições cessaram no último ano”, lamenta.
Marcel “adquiriu” a camisa por R$ mil e recebeu a peça das mãos do presidente da Santa Casa, Renato Augusto Platz Guimarães, que agradeceu a colaboração. “Temos mais camisas autografadas por personalidades do mundo artístico e desportivo. E não colocamos preço. É o interessado que define o valor da doação para levar uma das peças”, explicou o presidente.
No último levantamento feito pelo hospital havia quase 40 peças. Entre elas, umas pequenas, no modelo baby look, da campanha Ação Legal, promovida pelo hospital, que foram autografadas por Henrique e Juliano, Jorge e Mateus, Simone e Simaria, Milionário, Henrique e Juliano, Amado Batista, Luan Santana, Jads e Jadson, Guilherme e Santiago, Marcos e Belutti, Chitãozinho e Xororó, Bruno e Marrone e ainda pelos atletas do Athlético Paranaense e do Corinthians Master.
Já as esportivas disponíveis são três do Athético Paranaense (uma delas, manga longa), do São Paulo (autografada por Lyanco), do italiano Torino e do alemão Schalke, ambas autografadas pelo paranavaiense Danilo Avelar, duas da Portuguesa, uma do Grêmio e mais duas, uma do ACP e outra do Palmeiras, do jogo beneficente ACP e Palmeiras realizado em 2017.
Emoldurada, tem camisas usada em olímpiadas por Natalia Falavinha, da Portuguesa, autografada por todo o elenco de 2009, camiseta de Diego Hypólito, também usada nas Olímpiadas, e duas do Santos de 2015, uma autografada pelo também atleta paranavaiense Zeca e outra por todo o elenco daquela temporada.