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ELEIÇÕES 2024

Edilene Guedes sobre mulheres na política: “A gente precisa quebrar paradigmas”

REINALDO SILVA/Da Redação

“É difícil imaginar uma mulher saindo de casa às sete da manhã e voltando às dez da noite, quando ela tem filhos, tem toda uma família esperando. Mas é muito importante. A gente precisa quebrar paradigmas.” A avaliação sobre a participação feminina na política é da professora Edilene Guedes, esposa do candidato a prefeito de Paranavaí Professor César Alexandre.

Em entrevista aos jornalistas Monique Manganaro e Reinaldo Silva, Edilene conta como tem sido a caminhada ao lado do marido durante a campanha eleitoral, fala sobre a rotina doméstica e garante ter o propósito de contribuir com a melhoria dos serviços públicos.

Vídeo da entrevista completa:

Ela começa com uma rápida apresentação: “Sou mulher, filha, esposa, mãe, avó, cristã”. Aposentada há quatro anos, Edilene é professora e sempre trabalhou com os anos iniciais da educação básica. Tem especialização em alfabetização, supervisão escolar, orientação pedagógica e gestão.

A trajetória de Edilene em prol da comunidade vem de longa data. “Fui líder comunitária no nosso bairro, atuando, coordenando.” Na Pastoral Vocacional, segmento da Igreja Católica, ela e o marido estudaram as dimensões da vocação, uma delas, a política. “Política é servir alguém”, resume.

Essa foi também a motivação de César Alexandre. “Ele se identificou bastante, porque é uma forma de atuação. Quando uma pessoa que tem boas ideias fica fora, ela deixa um espaço vago. A gente tem o dever, até por essa participação na igreja, de contribuir. Não dá para acomodar e deixar que os outros resolvam.”

Se o marido for eleito, Edilene quer continuar trabalhando pelo bem do município de forma voluntária. “Vou conseguir ter um espaço para ouvir um pouco mais a população. Acho que precisa de diálogo. De repente eu posso ajudar, sendo esse meio para ouvir e ajudar também, dando ideias de como melhorar.”

Assistência social

Uma preocupação recorrente é a desestruturação do Provopar, antes atuante em ações de assistência social e capacitação profissional voltadas principalmente a pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Edilene acredita que seja necessário retomar as atividades, mas, mais do que isso, formatar projetos intersetoriais, com a participação de todas as secretarias municipais.

“Não dá pra ver uma secretaria sendo quase uma concorrente da outra. Em alguns momentos, é essa impressão que passa, que está concorrendo qual secretaria está fazendo mais.”

O questionamento segue: “Como pensar em ação social sem pensar em escola, se é lá que estão as nossas crianças? A gente precisa muito de uma assistente social vinculada à escola, uma psicóloga. É um trabalho em conjunto e para isso tem que ter diálogo”.

Foto: Ivan Fuquini

Dia a dia

Sintonia. Dentro de casa, Edilene e César Alexandre se acertam. Quem chega à cozinha primeiro passa o café, o que fica no quarto arruma a cama. “A gente se entende bem, divide. Um lava a louça, o outro seca e guarda…”

Os pequenos consertos ficam por conta do marido: ajustes no sistema elétrico, troca de torneiras ou manutenção no encanamento. Para as demandas mais complexas, o casal sempre pede ajuda de profissionais.

Cá para nós, César Alexandre cozinha? “Sim, mas ele é mais pro lado do churrasco, sabe, carne assada.”

No ano passado, Edilene passou por uma cirurgia e precisou que o marido cuidasse do fogão por um mês. “Orientei no começo, depois ele falava ‘deixa eu fazer sozinho’. Eu queria que fosse por mais tempo, porque gostei da ideia.” O tempero era bom, garante.

A professora não deixa margem para dúvidas: César Alexandre é romântico. Sempre manda flores, seja em datas comemorativas, seja em dias comuns. Ela conta orgulhosa: “Todos os lugares em que trabalhei, quem trabalhou comigo sabe que tem essa marca registrada do César.

Campanha

Em tempos de campanha eleitoral, as visitas a moradores, trabalhadores e empresários se intensificam, mas, no caso de César Alexandre, começaram no final do ano anterior. E Edilene o acompanha sempre que pode.

Ela considera fundamental ouvir o que as pessoas têm a dizer, conhecer os anseios da população e entender as deficiências de cada bairro. A partir desse diagnóstico, fica mais fácil construir propostas e elaborar políticas públicas efetivas.

Agradecimento

Edilene foi a segunda entrevistada da série do Diário do Noroeste com as esposas dos candidatos a prefeito de Paranavaí. Agradeceu pelo espaço e por poder compartilhar um pouco da própria história. Ao final da conversa com a equipe do DN, recebeu um vaso de flores das mãos da diretora Bruna Carvalho.

Bruna Carvalho (à direita) presenteou Edilene Guedes com um vaso de flores. Foto: Ivan Fuquini
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