(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:

CAUSOS

Edmilson Ramos, o generoso casanova nordestino (Capítulo 2)

Você pensa que babado é bico e tampa de pote é pinico?

Olhe, deixa eu te dizer uma coisa: “O parangolé é mais embaixo, meu irmão”. Assim filosofa o nosso generoso Edmilson Ramos (nome fictício) em tudo que faz na sua vida de aventuras.

Edmilson e Mauro, ambos vendedores e sempre em dupla, viajavam pela nossa região. Foram atender um cliente que se manifestou em comprar um veículo, com hora e data marcada para fechamento do negócio em sua residência.

Saíram muito cedo para região. Na estrada foram abordados pela Polícia Rodoviária que, de tocaia, ficavam para enquadrar os motoristas desavisados e que abusavam de velocidade. De cara, Edmilson falou para o colega: Deixa que vou conversar com a rapaziada pois conheço todos e não podemos ser multados. Um policial já se dirigiu para viatura e lá foi o Edmilson que, com picardia, evitou a multa e ainda chupou as laranjas que eram a merenda do policial.

Liberados, seguiram a viagem. A demora foi tanta que não conseguiram chegar na hora combinada com o cliente. Almoçaram em restaurante e depois o Edmilson, que tem o hábito de uma soneca após o almoço, parou o carro embaixo de uma árvore e dormiu feito um anjo.

Mauro, sem paciência e imaginando perder a venda, sacoleja o colega e diz:  Vamos rapaz, quer perder a venda? Já é tarde vamos à casa do cliente.

Na casa, fora do horário, o cliente foi amável aceitou as condições e assinou o pedido dando como compra certa.

Na saída Edmilson inventou de merendar em uma lanchonete.

Lá encontrou uma velha paixão, a Lúcia, morena de fechar o comércio, bonita e simpática. Edmilson não se conteve e começou a dizer que a garota era o xodó dele e pelejou e pelejou até que por impulso, pegou seu talão de cheque, destacou uma folha e assinou deixando o valor em branco. Entregou para Lúcia e lhe disse: Você preenche o valor que quiser e vamos para o motel. Ela ficou balançada, pegou a folha em branco, guardou na sua bolsa e disse vamos.

No motel, todo cheio de si, disse para ela tomar um banho para depois namorar numa boa. Enquanto ela tomava banho, ele furtou a folha de cheque assinada em branco da bolsa da garota. Fizeram amor, fez juras de amor. Ele levou a garota para a lanchonete e pediu para mauro “capar-o-gato”, porque tinha acabado de passar um checho na garota.

O mestre da picardia pediu para o amigo chinelar o carro para ninguém botar boneco com eles.

“Você pensa que babado é bico e tampa de pote é pinico?

O parangolé é mais embaixo meu irmão”.

Compartilhe: