JOANA CUNHA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os efeitos negativos da guerra na Ucrânia devem afetar as empresas brasileiras de turismo com mais força só nos próximos meses. Por enquanto, o setor se sente relativamente protegido porque o inverno no hemisfério norte torna esta época do ano menos atraente aos viajantes.
Segundo a CVC, os destinos dentro do Brasil são mais demandados no verão por aqui.
Pelas estimativas da Cia Eco, o passageiro vai evitar o leste europeu, mas a expectativa otimista é que seja mantido o movimento de retomada das viagens para outros destinos neste momento da pandemia que começa a dar sinais de reaquecimento turístico.
“Haverá uma queda de demanda para a região. Isso é o previsível”, afirma Denise Santiago, diretora da agência.
Para Sergio José Maciura, dono da empresa de turismo Dnipró, especializada em viagens para a Ucrânia, não só o país invadido pela Rússia mas também seus vizinhos e o fluxo geral de turistas na Europa acabam saindo prejudicados.
Neste domingo (27), a União Europeia afirmou que fechará o espaço aéreo do bloco para aeronaves russas.
Antes do anúncio, ao menos 18 países da Europa e o Canadá já tinham determinado o fechamento do espaço aéreo em medidas que afetam voos operados pelas companhias russas Aeroflot e S7.
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