A campanha Março Azul-Marinho tem como objetivo conscientizar sobre a prevenção e o combate ao câncer colorretal. Esse tipo de câncer acomete o intestino grosso, principalmente nas regiões chamadas de cólon, reto e ânus.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer colorretal é um dos três tipos de cânceres que mais atingem os brasileiros. Em 2020, 40.990 pessoas receberam o diagnóstico da doença, sendo 20.520 homens e 20.470 mulheres, e foram aproximadamente 20 mil óbitos em decorrência desse câncer.
O câncer colorretal é mais comum a partir dos 50 anos de idade. A obesidade, um estilo de vida sem exercícios e má alimentação (pobre em frutas, vegetais e outros alimentos que contenham fibras) podem aumentar o risco de desenvolver esse câncer.
Entre os principais sintomas da doença estão sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternados), dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração na forma das fezes e massa (tumoração) abdominal. Porém, nos estágios iniciais, quando há maior chance de cura, é comum que não haja sintomas.
O diagnóstico pode ser feito por biópsia (exame de pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio).
O câncer de intestino é uma doença tratável e curável. Melhor ainda é a detecção precoce do câncer, ou seja, quando o tumor é descoberto em sua fase inicial, possibilitando maior chance de um tratamento bem sucedido.
É possível também descobrir se há predisposição genética de desenvolver câncer colorretal com os testes de mapeamento genético. A melhor opção de teste é o meuDNA Saúde: com apenas uma amostra de saliva, é possível ter seu DNA sequenciado pela tecnologia Exoma, que lê os genes por completo e identifica mutações que podem aumentar o risco de desenvolvimento de doenças.
No laboratório especializado em Sequenciamento de Nova Geração (NGS), o DNA é analisado e, por meio de inteligência artificial e bioinformática, as informações são comparadas a tudo que já existe nos bancos de dados genéticos, para identificar as variações genéticas que podem aumentar o risco de desenvolvimento do câncer colorretal, assim como os cânceres de mama (feminino e masculino), ovário, próstata, de pele melanoma e endométrio, além de outras doenças genéticas hereditárias, como triglicerídeos altos, colesterol alto, doença de Wilson e diabetes monogênica, recentemente acrescentada
Na maioria das vezes, o câncer colorretal nasce como um adenoma, que é um pólipo ainda benigno e pode ser removido de forma precoce, evitando o surgimento do câncer.
Por isso a importância de diagnosticar precocemente e se alertar caso haja predisposição genética à doença. Como outros tipos de câncer, o câncer colorretal apresenta maiores chances de cura se diagnosticado precocemente.