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EDUCAÇÃO

Escola de Terra Rica conquista selo por iniciativas antirracistas

Criado pela secretaria estadual da Educação, o selo recebe o nome da pioneira Enedina Alves Marques, primeira engenheira negra do Brasil. Escola Professora Selma Rodrigues dos Santos – EI EF na Modalidade de Educação Especial, em Terra Rica, está entre as reconhecidas

A Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR) anunciou nesta quarta-feira (4) o resultado final do Selo ERER Enedina Alves Marques, que reconhece escolas da rede estadual por suas práticas educacionais antirracistas e ações afirmativas. Entre as reconhecidas está a Escola Professora Selma Rodrigues dos Santos – EI EF na Modalidade de Educação Especial, em Terra Rica (NRE Paranavaí).

ERER é a sigla referente à ‘educação para as relações étnico-raciais’ e o selo homenageia a primeira mulher a se formar em engenharia civil do Paraná e primeira engenheira negra do Brasil. Enedina nasceu em Curitiba em 1913.

A iniciativa é inédita na rede pública do Governo do Estado e a entrega oficial do Selo às escolas contempladas será no início de 2025.

O projeto foi lançado em agosto de 2024 pela Coordenação de Diversidade e Direitos Humanos da Seed-PR. O objetivo é reconhecer e disseminar práticas em gestão escolar e pedagógicas que abordem questões étnico-raciais, fortalecendo a política educacional comprometida com a equidade racial na rede pública de ensino.

Válido por dois anos, ele certifica o compromisso da instituição com a disseminação de boas práticas de inclusão e propõe a manutenção na rotina escolar.

Ao todo, 24 escolas de 13 Núcleos Regionais de Educação atingiram a pontuação necessária para receber a certificação. “Essa iniciativa reforça o papel da educação na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, promovendo o respeito à diversidade e combatendo o racismo estrutural desde a base”, afirma o secretário estadual da Educação, Roni Miranda.

“A proposta é valorizar a história e as culturas afro-brasileira, indígena e quilombola no ambiente escolar” afirma o secretário. Ele explica que a iniciativa está em conformidade com as leis federais 10.639/2003 e 11.645/2008, que determinam a obrigatoriedade da inclusão das temáticas História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nas Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

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