Com a pandemia e a quarentena, a forma de se relacionar com outras pessoas foi drasticamente impactada e mudou bastante no último ano. Nesse período, muitas pessoas avaliaram como estão cultivando suas relações e esse é um passo importante na reflexão sobre o que é considerado prioridade na convivência interpessoal.
A palestrante e mentora Daniele Costa oferece dicas de como construir relacionamentos mais saudáveis e que agregam no cotidiano. “Existem alguns elementos que devem ser levados em consideração, como por exemplo se as pessoas que nos cercam nos apoiam e se é divertido conviver com elas. São coisas simples, mas extremamente importantes a longo prazo”, ela conta.
Para facilitar essa reflexão, a especialista recomenda um método de avaliação das relações que consiste em três perguntas. Confira os detalhes abaixo:
O relacionamento é nutritivo?
Segundo Daniele Costa, quando a união é nutritiva não há dependência emocional, mas existe um fluxo de energia e a troca costuma ser fluida. Nesse sentido, as pessoas não se sentem emocionalmente drenadas. Em contrapartida, pessoas em relacionamentos tóxicos têm uma tendência a perder autonomia e poder de fala, sendo invalidados constantemente por meio de manipulações e comunicação violenta.
A especialista explica que essas são características de relações disfuncionais. “A união nutritiva revigora, valida nosso poder e independência e faz com que escolhamos o melhor para nós. Nela todos ganham e quando há perdas, é possível restabelecer o equilíbrio”, ela conta.
O relacionamento cria coisas boas e traz prazer?
Daniele destaca que relacionamentos saudáveis sempre vão trazer algo bom para os envolvidos, seja na vida financeira, pessoal ou profissional. “Essas interações fazem com que a pessoa produza neurotransmissores que geram a sensação de prazer e, consequentemente, faz com que tenham vontade de estar um ao lado do outro”, Daniela relata.
O relacionamento oferece liberdade?
Para Daniele, em relações saudáveis é fundamental que os envolvidos ajam como realmente são, com personalidade própria e sem se restringir aos gostos do parceiro. Nesses casos, não existe a repressão, mas sim consciência a respeito das próprias atitudes para então avaliar e perceber o que está sendo criado e se é algo positivo, o que é essencial para uma boa convivência.
Um ponto importante sobre os temas tratados pela mentora é que esses elementos podem ser utilizados tanto na vida pessoal quanto profissional, uma vez que a capacidade de se relacionar possui grande valor para as empresas atualmente.
A especialista também ressalta a importância de autoavaliações para entender se há algo que pode ser melhorado. “Se algo não caminha bem por fora, há algo interno que precisa ser analisado. Fazendo isso, as coisas começam a fluir sem tantas interferências, com relacionamentos saudáveis e um ambiente profissional próspero”, ela finaliza.