Os princípios olímpicos tão reverenciados no mundo, parecem estar perdidos no Comitê Olímpico Brasileiro. Na história recente do COB, houve um presidente que gostaria de ser eterno, Carlos Arthur Nuzzman, advogado e ex atleta olímpico de volleyball permaneceu como presidente de 1995 a 2017, longos 22 anos. Seu reinado terminou com sua prisão, pela Polícia Federal, por compra de votos para que o Rio sediasse os Jogos Olímpicos de 2016, foi sucedido pelo vice presidente Paulo Wandreley, do Judô.
Infelizmente o linha dura Nuzzman, vencia as eleições favorecendo os presidentes das federações, votantes ao cargo do COB.
Atualemente, as eleições contam com 19 votos da Comissão de Atletas, os quais foram determinantes para eleger Marco La Porta e Yane Marques, sua vice, derrotando o atual mandatário, Paulo Wanderley, que concorria em chapa com Alberto Maciel Júnior, por 30 votos a 25. (Fonte: ogolobo.globo.com).
Finalmente o voto dos atletas foi determinante para eleger o presidente da mais alta instituição do esporte olímpico brasileiro.
Também tivemos mudanças na Federação Paulista de Judô (FPJ), a qual elegeu o atleta Olímpico Henrique Carlos Serra Azul Guimaraes, medalhista olímpico, pondo fim a administrações tumultuadas na FPJ.
Outra eleição que marcou o fim de um ciclo de poder aconteceu na Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde o professor Marcos Sunyê foi eleito para reitor e a professora Camila Fachin assumirá o posto de vice-reitora. (Fonte: UFPR).
Professor Sunyê, muito mais sensível às causas do esporte social, certamente dará outro colorido ao Esporte Social na UFPR.
Enquanto isso no STJD, a lei e o estatuto da CBF são ignorados. O julgamento será na sexta feira. Pobre esporte bretão, impregnado dos vícios brasileiros na gestão de instituições esportivas. “Banido para sempre: Lucas Paquetá tem fim de carreira decretado pela FA e detalhes são revelados”. (Fonte: bolavip Brasil).
Os feudos políticos começaram a cair por terra, e isso prova que o totalitário não dura para sempre. A história nos dá lições e podemos aprender com ela para construirmos um futuro mais republicano, em todos os setores da sociedade civil organizada e democrática.
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