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INVESTIMENTO

Estado anuncia R$ 1,5 milhão para criar polo tecnológico da mandioca em Paranavaí

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Inovação e Inteligência Artificial (Seia), anunciou na quarta-feira (26) durante a Feira Internacional da Mandioca (Fiman), em Paranavaí, um investimento de R$ 1,5 milhão para implantação de um Polo Tecnológico da Mandioca na Região Noroeste do Paraná, projeto que será realizado pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

O Paraná é líder nacional em produção de mandioca com finalidade industrial, sendo referência na produção de fécula e farinha. O polo terá como foco inovação, sustentabilidade e valorização da agricultura familiar, e será um passo para impulsionar a cadeia produtiva do Estado, com apoio científico e tecnológico da Seia e do Tecpar.

O secretário da Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani, ressalta que o polo tecnológico vai integrar ações de pesquisa, inovação, capacitação e sustentabilidade, com foco no desenvolvimento regional e geração de emprego e renda na região.

Secretário Alex Canziani assina documento que confirma o benefício
Foto: Gabriel Pires/Seia

“Com esse projeto, passamos a estruturar um ambiente que vai agregar valor ao setor. O polo vai modernizar, integrar e valorizar a cadeia da mandioca no Noroeste do Paraná, transformando o setor em um modelo de inovação tecnológica, sustentabilidade e competitividade, com impacto econômico, social e ambiental positivo”, destacou Canziani.

O projeto, que tem duração de 14 meses, busca estruturar um laboratório de controle de qualidade do produto e um núcleo de pesquisa aplicada em amidos modificados e alimentos funcionais, com parceria das universidades e centros de pesquisa. Na planta-piloto, o objetivo é estudar o desenvolvimento de tecnologia para uso de mandioca em bioplásticos, bioenergia e farmacotécnica, além de estimular a inovação em produtos sem glúten e ingredientes com processamento mínimo, os chamados “clean label”.

Segundo o diretor de Tecnologia e Inovação do Tecpar, Lanes Randal Prates Marques, a partir do projeto busca-se valorizar a cadeia produtiva da mandioca com novos produtos e integração a novos mercados. “Há um potencial expressivo para a diversificação de usos da mandioca em alimentos funcionais, produtos industriais, energéticos e biotecnológicos”, disse.

“Neste contexto, o Polo Tecnológico da Mandioca se tornará o epicentro da produção estadual, com o objetivo de consolidar um ecossistema de inovação, e com soluções tecnológicas sustentáveis, visando agregar valor ao produto, desenvolver novos mercados e integrar pequenos produtores à agroindústria”, complementou.

Desenvolvimento regional

Também estão nos objetivos do projeto a capacitação técnica e extensionista dos produtores, com assistência técnica continuada para pequenos e médios produtores e com o incentivo a práticas produtivas mais eficientes, sustentáveis e mecanizadas. Além da validação das tecnologias em escala-piloto, com o desenvolvimento de infraestrutura e programas de pesquisa aplicada para a cadeia produtiva focada na integração entre produtores, indústria e centros de pesquisa.

O programa busca como impactos socioeconômicos a potencialização da cadeia da mandioca, com aumento da produtividade em 20%, a redução de perdas e resíduos em até 35%, o crescimento do faturamento médio das cooperativas em 25% e a inserção de pelo menos três novos produtos no mercado nacional e dois voltados para exportação.

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