Quem se aventura pela cozinha certamente já se deparou com uma dúvida na hora de preparar os alimentos: qual tipo de óleo escolher? Com as diversas opções presentes no mercado, nem sempre é fácil encontrar a mais indicada para sua receita. Por isso, a melhor forma de descobrir a resposta é olhar para as propriedades de cada tipo de gordura. E quando se trata de levar ao fogo, a vantagem fica com as saturadas. É o caso do óleo de coco, por exemplo, que conserva melhor suas propriedades mesmo em altas temperaturas.
Segundo a nutricionista funcional esportiva Ana Paula G. Karam, as moléculas presentes no óleo de coco já estão quebradas. Isso significa que ele consegue se manter estável durante todo o processo de preparo de um alimento. “A vantagem do óleo de coco é que ele conserva suas características e não libera substâncias prejudiciais ao organismo ao longo do cozimento. Além disso, ele conserva seus antioxidantes, que são essenciais para conter o envelhecimento da pele”, explica.
O mesmo não ocorre com as gorduras insaturadas, como a do azeite, que sofre com a quebra das cadeias quando aquecida. Isso significa que, durante um processo de grelhar, por exemplo, o extrato da oliva libera compostos nocivos, como acroleína e hidrocarbonetos.
“Algumas dessas substâncias são fatores de risco para doenças metabólicas, como diabetes, e também para problemas cardiovasculares. Outras, podem até ser cancerígenas no longo prazo. Por conta disso, o óleo de coco é o mais indicado para esse tipo de uso culinário”, revela a especialista.
Benefícios adicionais – Além de ser um importante aliado no preparo dos alimentos, o óleo de coco ainda tem ação termogênica, que ajuda, entre outras coisas, a regular nosso metabolismo e no controle do colesterol. “Podemos destacar também suas propriedades antifúngicas e anti-inflamatórias. Ou seja, o consumo de óleo de coco contribui para fortalecer nossa imunidade, ajudando a combater uma infinidade de bactérias, leveduras, fungos e vírus”, completa Ana Paula.