A equipe do Diário do Noroeste encontrou as novas mamães na maternidade da Santa Casa de Paranavaí. Apesar do cansaço natural que a transformação agrega, as duas mulheres exalavam felicidade
MONIQUE MANGANARO
Da Redação
Para duas moradoras da região de Paranavaí, o segundo domingo de maio deste ano carrega um significado inédito e profundamente emocionante. Depois de anos celebrando a data apenas como filhas, Dioice Alves Bertali, 27 anos, e Aparecida Gomes da Silva, 28, vão viver o primeiro Dia das Mães com o coração inteiro voltado a um novo papel: como as personagens principais da data.
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A experiência tem um sabor ainda mais doce e intenso. Além de estarem descobrindo os primeiros passos do amor materno, ambas vivem o sentimento de estarem com as filhas nos braços há poucos dias. Quatro, especificamente.
Foi ainda na maternidade da Santa Casa de Paranavaí que a equipe do Diário do Noroeste encontrou as novas mamães. Apesar do cansaço natural que a transformação agrega, as duas mulheres exalavam felicidade.
Para Dioice, a escolha em passar o Dia das Mães ao lado da filha Laís partiu dela. Esperava que a bebê nascesse de forma natural. No entanto, a demora para entrar em trabalho de parto a fez decidir por adiantar o nascimento, já que as 40 semanas de gestação estavam completas.

Foto: Ivan Fuquini
A escolha lhe deu, como um dos presentes de Dia das Mães, uma das memórias mais marcantes que já colecionou: o primeiro olhar, o toque, o cheiro da pele da filha. “Meu marido falava ‘calma, está tudo bem’, mas não tem jeito. Não tem como segurar a emoção”, relembrou.
Já Aparecida descreveu o nascimento da pequena Emanuele como uma experiência “divina”. “É algo mágico, que só quem passa para ter noção. É maravilhoso. [Quando] a gente vê aquele serzinho tão especial saindo de dentro da gente é inexplicável”.
Vidas transformadas
Laís e Emanuele vieram ao mundo na quarta-feira, 7 de maio. Mesmo com poucos dias de vida, já ensinaram às mães o que realmente importa na trajetória da vida.
“Mais paciência”, revelou Dioice, com um sorriso sereno. “É um serzinho para o resto da vida. Nunca vai deixar de ser minha filha.”
Aparecida viu aflorar em si mesma o sentimento que toda mãe compartilha: doar-se integralmente ao próximo. Desde o positivo no teste de gravidez, todas as decisões passaram a ser pensadas para priorizar o bem-estar de Emanuele. “A gente começa a pensar mais em conjunto ainda. Se antes a gente pensava em dois, agora pensamos em três. É tudo para ela”, disse.

Foto: Ivan Fuquini
O amor que as envolveu também despertou o desejo de evoluírem como pessoas. Querem deixar marcas positivas, exemplos vivos de bondade e cuidado. Aparecida se inspira na própria mãe, e espera transmitir à filha os valores que recebeu. “Vou levar esse caráter dela comigo: responsabilidade, carinho, atenção e sempre ser uma mãe protetora.”