REINALDO SILVA
Da Redação
No supermercado, no posto de gasolina, no trânsito e até nas tarefas domésticas. Mesmo que pareça difícil, distante, fora do alcance, a matemática faz parte do dia a dia – nas formas geométricas, nas contas, no raciocínio lógico…
É o que explica a professora Rosemary de Souza Gelati. “A matemática não está desvinculada do nosso dia a dia. Todos os conteúdos que a gente trabalha academicamente na sala de aula estão no dia a dia.”
A professora Rose, como é conhecida, ensina matemática na Escola São Vicente de Paulo, em Paranavaí. Nesta semana, ela organizou uma exposição de trabalhos desenvolvidos por estudantes do sexto ao nono ano com base nos conteúdos ministrados ao longo do ano.
A feira Matemágica foi enfeitada por cartazes, maquetes, jogos e brincadeiras. Diferentes estações para mostrar experiências e comprovar a relação dos números com a vida.
Na partida de tabuleiro, avança o competidor que acertar os desafios matemáticos. Qual é a raiz quadrada de 64? E de 81? E de 169? Um docinho como prêmio para o vencedor.
“Em todos os trabalhos que eles estão apresentando aqui, colocaram situações que eles vivem, tornando a matemática mais bela, mágica, para possam ter, assim, a vontade, o anseio e a motivação de aprender”, diz a professora Rose.
As oficinas também servem ao propósito de estimular a criatividade e mostrar a importância do trabalho em grupo. “Demora bastante, mas a gente se diverte fazendo”, garante Maria Eduarda Santos de Souza, aluna do oitavo ano.
A adolescente de 13 anos declara: “A gente aprende muito mais, porque, querendo ou não, são jogos lúdicos, e a gente consegue absorver o conteúdo”.
A feira Matemágica também é oportunidade para ensinar estudantes de séries anteriores. “É muito importante porque turmas menores, tipo quinto, sexto, podem aprender conteúdo do oitavo, nono”, complementa Maria Eduarda.
De acordo com a professora Rose, inicialmente as oficinas eram ministradas dentro da sala de aula e somente os alunos da mesma sala participavam. A atividade chamou tanto a atenção da comunidade escolar, que passou a ser dirigida a todos os estudantes da Escola São Vicente de Paulo. Na edição deste ano, a Matemágica contou até com a visita de grupos de outras instituições de ensino.
“Nós plantamos a semente e vemos os frutos crescerem. É gratificante”, conclui a professora Rose.