(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:

HEPATITE

Exames e vacinas em dia ajudam na prevenção da doença

A hepatite é a inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Em alguns casos, são doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas. É isso que explica a hepatologista do Pilar Hospital, em Curitiba, Fernanda Canedo. Segundo ela, as hepatites virais são inflamações causadas por vírus que são classificados por letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E. No Brasil, mais de 70% (23.070) dos óbitos por hepatites virais são decorrentes da Hepatite C, seguido da Hepatite B (21,8%) e A (1,7%).

Cotidianamente ouvimos falar mais da hepatite B e C, mas a doença também pode acometer devido ao intenso uso de medicamentos, e a versão autoimune, que é a desenvolvida pelo próprio corpo. “A hepatite traz alguns transtornos para a vida dos pacientes, e não é só pelo fato de não mais poder doar sangue, por exemplo, mas também porque quando não tratada pode evoluir para uma cirrose e também para o câncer de fígado, o hepatocarcinoma”, relata a especialista.

A hepatologista ressalta que as formas de contágio são inúmeras, indo desde consumir alimentos mal lavados e más condições de higiene, como banhar-se em água e mar contaminados, como também pelo compartilhamento de seringas e agulhas, relações sexuais desprotegidas e, até mesmo, a transmissão vertical, que é aquela passada da mãe para o feto. Conforme a médica, não existe tratamento específico para a forma aguda da hepatite. “Quando necessário tratamos alguns dos sintomas com analgésicos, além disso, ficar em repouso é muito importante para a recuperação”, orienta.

Nos casos de hepatite viral aguda (como a A, B e C), a maioria dos pacientes apresenta poucos sintomas e a doença pode passar despercebida, mas é importante ficar atento a alguns sinais, como a mialgia, que são dores musculares, náuseas, vômitos, dores de cabeça (cefaleia), febre, icterícia (quando a pele ganha uma cor mais amarelada), e a coluria, que é a urina mais escura. Com esses sinais o corpo está pedindo socorro e, por isso, é preciso rapidamente procurar um Pronto Atendimento.

            Além disso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina, que detectam as hepatites. “Este cuidado é ainda mais importante nos seguintes casos: pessoas que não se imunizaram para hepatite B; ou que têm mais de 40 anos e que podem ter se exposto ao vírus da hepatite C no passado (transfusão de sangue, cirurgias)”, por exemplo.

            A prevenção, atualmente, se faz com a vacinação. “A vacina é uma forma de prevenção contra as hepatites do tipo A e B, entretanto, quem se vacina para o tipo B, se protege também para hepatite D, e está disponível gratuitamente no SUS. Para os demais tipos de vírus não há vacina e o tratamento é indicado pelo médico”, completa a especialista.

Compartilhe: