Aparecido Leite Santana, popular “Cidão”, é um exemplo de longevidade no futebol. Aos 67 anos, o declarado amante do esporte não deixa de disputar os rachões com os amigos todas as segundas-feiras.
Engano de quem acha que ele joga com pessoas de sua idade. Um dos organizadores do grupo de futebol society Libertadores, Cidão é o veterano da turma que tem pessoas de 20, 30 e 40 anos.
“Enquanto Deus me der saúde, eu quero estar no meio da molecada jogando”, conta Cidão.
Ele traz a experiência de uma pessoa que já viveu muito dentro do esporte e a disposição de quem tem o futebol como uma das maiores paixões. Tanta dedicação foi reconhecida pelo grupo de futebol Libertadores. Cidão recebeu uma homenagem pelo conjunto da obra, ou seja, uma vida dedicada aos singelos gestos de dominar uma bola, defender, atacar, fazer um gol.
“Isso é muito gratificante. Fico sem palavras”, diz o veterano.
Cidão relembra um pouco da sua trajetória no futebol, que começou em meados de 1970 nas categorias dente de leite, depois passou pelo juvenil do Atlético Clube Paranavaí (ACP) e foi profissional em equipes de Mato Grosso do Sul.
Esteve em times como Demafra, Frigorífico Baggio e D.E.R. “Eu também fui jogador do saudoso Biga”, ressalta Cidão.
Motivado por sua paixão ao esporte, ele afirma que leva do futebol as amizades e a convivência com grandes pessoas.
Além do futebol, outra paixão é a família. Ele relembra que seu filho foi jogador e se orgulha ao falar do neto Brian que atualmente está nas categorias de base do Flamengo.
Cidão deixa um recado para os jovens: “Estudo é o principal. Nem todos vão ser profissionais, mas há espaço para a garotada que sonha em ser atleta”.