Os suinocultores do Paraná comemoram recordes históricos na exportação. Em outubro de 2025, o Paraná exportou o segundo maior volume mensal de carne suína desde o início da série histórica, em 1997, com 22,18 mil toneladas, o que representa um crescimento de 7,9% em relação ao mesmo mês de 2024. O recorde permanece sendo o de setembro de 2025, com 25,18 mil toneladas exportadas.
As Filipinas mantiveram-se como principal destino da carne suína paranaense pelo sexto mês consecutivo, com 5,39 mil toneladas adquiridas em outubro – alta de 61,6% em relação a 2024. Outros mercados relevantes incluem Hong Kong, Uruguai, Argentina, Singapura, Vietnã, Geórgia, Emirados Árabes Unidos, Costa do Marfim e Angola.

Foto: SEAB
Com o desempenho acumulado, o Paraná já superou o volume total exportado em 2024, até então o maior da série histórica. Conforme dados da Comex Stat/MDIC, no ano de 2024 o Paraná exportou 183,69 mil toneladas de carne suína. De janeiro a outubro de 2025 o volume já chega a 195,16 mil toneladas. Ou seja, em dez meses do ano, o Paraná já supera em 11,47 mil toneladas todo o ano anterior e estabelece um novo recorde anual, consolidando sua posição de destaque no comércio internacional do setor.
Esse é um dos destaques do Boletim Conjuntural do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).O documento também abrange os impactos climáticos recentes nas lavouras e a diversidade e a importância econômica da olericultura no Estado.
Soja – As fortes tempestades registradas no início de novembro provocaram danos expressivos nas principais lavouras de verão, com a soja sendo a mais atingida. O Deral estima que cerca de 270 mil hectares sofreram algum tipo de dano, dos quais 80 mil hectares tiveram prejuízos severos e deverão ser replantados em sua maioria, elevando os custos de produção. Outros 190 mil hectares devem registrar redução na produtividade. As regiões mais afetadas foram Campo Mourão, Londrina e Maringá.































