REINALDO SILVA
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O nível do Ribeirão Arara, principal fonte de captação de água para o abastecimento de Paranavaí, diminuiu 48%, resultado da falta de chuvas regulares ao longo de 2021, com exceção de janeiro e outubro, os dois meses com volume de precipitação acima da média histórica.
A estiagem que afeta a Região Noroeste é realidade em todo o Paraná, fato que levou o governador Carlos Massa Ratinho Júnior a decretar a continuidade da emergência hídrica, autorizando as companhias de saneamento a implantarem rodízio nas cidades comprometidas pela seca. A determinação tem validade de 180 dias, contados a partir de 22 de dezembro.
De acordo com o gerente regional da Sanepar, Heterley Ubaldo, apesar do baixo índice pluviométrico e dos efeitos sobre os mananciais, Paranavaí não corre risco de desabastecimento e, por enquanto, a possibilidade de adotar o sistema de rodízio, com distribuição alternada de água para os bairros, está descartada. Mesmo assim, a preocupação é constante: “Estamos em situação de alerta”, diz.
Diante do problema, Ubaldo reforça o pedido que tem feito ao longo dos últimos meses: que os consumidores adotem hábitos diários de economia. Cita algumas medidas para o uso racional, como reduzir o tempo do banho, manter a torneira fechada durante a escovação dos dentes ou usar um copo para enxágue e, na hora de lavar a louça, ensaboar os utensílios com a torneira desligada e só abri-la para enxaguar, de preferência todos os itens de uma só vez.
O gerente regional da Sanepar chama a atenção para os cuidados com o uso de piscinas. À medida que o verão avança, os reservatórios de água para lazer ganham espaço na rotina dos moradores, mas o uso inadequado eleva o consumo.
Quando o assunto é economia de água, outro problema é o uso de jatos de mangueira para fazer a varrição de quintais e calçadas. O ideal é que a sujeira seja retirada com a vassoura e, somente depois, se for necessário, fazer a lavagem. Cabe destacar que baldes proporcionam menos desperdícios do que as mangueiras.