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COMÉRCIO

Federação aponta os produtos que mais subiram de preços no Paraná

Os alimentos in natura são os principais responsáveis pela alta de preços no orçamento das famílias A lista inclui batata-inglesa, manga, tangerina, azeite de oliva, cebola e arroz

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) foi de 0,21% no Brasil e de 0,25% na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) no mês de junho. Em 12 meses, o IPCA geral acumulou inflação de 4,23% na economia brasileira e de 3,61% na capital paranaense. Os alimentos in natura são os principais responsáveis pela alta de preços no orçamento das famílias: em 12 meses registraram elevação de 22,8% no Brasil e de 21% em Curitiba.

De acordo com o economista e assessor econômico da Fecomércio PR, Lucas Dezordi, esse aumento progressivo dos preços dos alimentos é causado pelo excesso de chuvas e seus impactos negativos na produção, principalmente de tubérculos, raízes, hortaliças e verduras.

 

Maiores altas e quedas do IPCA – Os itens que mais subiram de preço na Região Metropolitana de Curitiba no mês de junho foram a manga (21,96%), batata-inglesa (10,14%), repolho (9,96%), leite longa vida (8,60%) e carne de porco (4,73%). “O preço do leite e seus derivados tende a aumentar nos próximos meses, pois é um período de menor pastagem e produção”, avalia.

Os subitens com redução de preços em Curitiba foram: mamão (-14,99%), melancia (-10,92%), banana-prata (-10,27%), cebola (-10,25%) e passagens aéreas (-10,09%). “Depois de sucessivas altas, o preço da cebola começou a cair em Curitiba”, destaca o assessor econômico da Fecomércio PR.

 

Janeiro a Junho – No acumulado de janeiro a junho, manga (80,79%), batata-inglesa (65,37%), melão (31,36%) e alho (28,02%) lideraram o aumento de preços em Curitiba e RM, além do azeite de oliva, que subiu 22,43% no período. “Este aumento é justificado pela diminuição drástica da colheita do fruto na Europa, devido à forte estiagem nos grandes países produtores, como Espanha, Grécia e Itália, que representam cerca de 66% da produção mundial”, explica Lucas Dezordi.

Cebola está entre os itens com preços em alta

Houve baixa de preços em itens relativos ao turismo, tais como passagens aéreas (-45,82%) e pacotes turísticos (-11,97%), transporte público (-18,27%) e em alguns alimentos, tais como pepino (-21,95%), melancia (-11,09%) e farinha de trigo (-9,56%).

Maiores altas e quedas do IPCA em 12 meses – Em 12 meses (julho de 2023 a junho de 2024), os subitens que mais subiram de preços foram batata-inglesa (68,33%), manga (65,40%), tangerina (63,97%), azeite de oliva (49,40%), cebola (49,30%) e arroz (33,61%). “As enchentes no Rio Grande do Sul afetaram fortemente o preço do arroz, tendo em vista que o estado é o maior produtor nacional do grão, e muitos produtores gaúchos foram afetados pelas chuvas”, ressalta o economista.

Por outro lado, os preços de alguns itens do cotidiano dos paranaenses registraram quedas, entre eles, passagem aérea (-18,71%), costela (-14,38%), capa de filé (-14,17%), artigos de iluminação (-13,12%), farinha de trigo (-12,16%) e margarina (-12,05%).

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