MÔNICA BERGAMO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As filhas gêmeas de Gugu Liberato, Marina e Sofia, estão de volta ao Brasil para participar de novas audiências judiciais sobre a herança do pai. As duas, que moram nos Estados Unidos, chegaram em São Paulo no domingo (18) e publicaram nas redes sociais fotos e vídeos com a mãe, Rose Miriam.
Em uma primeira parte da audiência, realizada no mês passado, Sofia e Marina se posicionaram a favor da mãe, que briga judicialmente para que seja reconhecida a sua união estável com Gugu Liberato.
O irmão mais velho, João Augusto, não se manifestou durante a sessão judicial. Ele e a irmã de Gugu, Aparecida Liberato, não concordam com o processo movido por Rose.
Nas audiências marcadas para quarta (21) e quinta (22), o juiz José Walter Chacon Cardoso, da 9ª Vara de Família e Sucessões do foro Central de São Paulo, vai ouvir as testemunhas dos dois lados.
Neste momento, nem as gêmeas nem Rose serão ouvidas, mas a presença delas no tribunal é considerada simbólica. João e Aparecida também não devem falar.
Em disputa está a herança bilionária de Gugu, morto em novembro de 2019 após um acidente doméstico. Se a Justiça reconhecer a união estável do apresentador e de Rose, ela passa a ter direito a uma parte do espólio -hoje, ela não é contemplada na divisão dos bens, já que não foi casada oficialmente com Gugu nem foi incluída no testamento assinado por ele em 2011.
No documento, Gugu distribui a parte disponível de seus bens, ou seja, a metade de tudo -os outros 50% são transmitidos obrigatoriamente aos três filhos.
Da segunda metade, ele deixou 75% para os três filhos e 25% para cinco sobrinhos. Se a união estável for reconhecida, Rose passará a ter direito a 50% dessa metade.
Toda a ação e o inventário correm sob segredo de Justiça.
Rose e as filhas são defendidas pelo advogado Nelson Wilians. Já João Augusto e a irmã de Gugu, Aparecida Liberato, que são contra a ação da viúva, são representadas por Dilermando Cigagna.