Neste ano, o Brasil implementou mudanças no sistema de vacinação contra a poliomielite, trocando o reforço com a tradicional “gotinha” pela vacina injetável. O novo esquema vacinal está em vigor desde o último dia 4 e passou a ser composto, exclusivamente, pela vacina inativada poliomielite (VIP), administrada de forma intramuscular.
A mudança, segundo o Ministério da Saúde, levou em conta novas evidências científicas sobre a proteção contra a doença. Para a médica pediatra Agnes Andrade, a alteração caracteriza a tentativa de deixar o programa de prevenção mais eficiente e seguro. “Essa é uma tendência mundial, em outros locais do mundo é feito da mesma forma. Essa vacina é ainda mais segura e tem menor risco de efeitos adversos”, destaca a especialista.
Além da alteração na forma de administração da vacina, a mudança também substitui as duas doses de reforço que eram feitas com a vacina oral da poliomielite, a gotinha. Conforme explica a pediatra, o esquema anterior era composto pela vacina injetável aos 2, aos 4 e aos 6 meses de vida da criança, com duas doses de reforço com a gotinha aos 15 meses e aos 4 anos.
“A partir de agora, vai ser necessário somente uma dose de reforço. Então, a criança vai tomar a primeira dose da vacina contra a pólio aos 2 meses de vida, a segunda dose aos 4 meses, a terceira dose aos 6 meses e uma única dose de reforço aos 15 meses. E todas serão intramuscular”, explica Agnes.
A médica pediatra ainda reforça a necessidade de manter o calendário vacinal das crianças em dia. Assim, além de garantir a proteção do próprio filho, os pais também ajudam a manter o Brasil livre da poliomielite. O país está há 34 anos sem registrar casos da doença, segundo o Ministério da Saúde.
SERVIÇO
Agnes Andrade – Médica pediatra (CRM 42.960 // RQE 31.841)
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