Montagem da 4ª Feira Internacional da Mandioca envolve mais de 100 trabalhadores, lota hotéis e impulsiona economia local semanas antes do evento
Cibele Chacon
Da Redação
A 4ª Feira Internacional da Mandioca (Fiman), que acontece de 25 a 27 de novembro no Parque Internacional de Exposições Costa e Silva, em Paranavaí, já começou a transformar o cenário econômico da cidade mesmo antes de abrir os portões. A montagem das estruturas está em ritmo acelerado e movimenta dezenas de setores, gerando impacto direto na economia local e em municípios vizinhos.

Segundo Juci Dutra Mazzo, da Amplie Eventos, empresa responsável pela organização da feira, o volume de profissionais envolvidos nesta fase inicial impressiona.
“Neste momento, já contabilizamos mais de 100 pessoas envolvidas diretamente entre montagem, operação e organização”. Ela explica que o número deve crescer nos próximos dias, conforme se aproxima a abertura oficial. Entre os profissionais mobilizados estão equipes de infraestrutura, montagem de estandes, logística, segurança, limpeza, credenciamento, recepção, comunicação e apoio técnico.
A organização reforça que, além dos trabalhadores diretos, uma ampla rede de serviços terceirizados foi contratada, abrangendo desde estruturas de tendas e audiovisual até alimentação, brigadistas, internet e equipes das atividades paralelas como dia de campo e rodadas de negócios.
Juci destaca também o impacto imediato no setor hoteleiro: “A rede hoteleira de Paranavaí está praticamente lotada há quase um mês, e muitos visitantes que deixaram para fazer a reserva agora estão buscando hospedagem nas cidades vizinhas e até mesmo em Maringá.”

O reflexo da movimentação se espalha rapidamente por toda a região. Segundo Juci, municípios próximos como Tamboara, Nova Esperança, Loanda e Paraíso do Norte já registram aumento de reservas. Restaurantes, lanchonetes e serviços de alimentação também reforçaram equipes e estoques para atender ao fluxo ampliado de visitantes.
A dimensão da feira se reflete na estrutura. Serão mais de 70 empresas expositoras, distribuídas em uma área total de 6.720 m², entre espaços internos e externos. Só a montagem de estandes ocupa mais de 2.500 m².
“A montagem de estandes é a maior frente de trabalho desta edição. Houve ampliação das áreas internas e externas, o que tornou essa etapa ainda mais complexa e essencial para entregar a Fiman com qualidade e segurança”, explica Juci.
A fase de pré-evento também já impulsiona o comércio e os serviços. Montadoras e equipes técnicas de outros municípios começaram a chegar cerca de 15 dias antes do evento, e nos próximos dias começam a desembarcar os expositores — muitos de fora do Paraná e até de outros países. Isso aumenta o movimento em mercados, postos de combustíveis, restaurantes e serviços gerais.
Economia girando – Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Carlos Henrique (Kaká) Scarabelli, a feira reafirma a força econômica da mandiocultura em Paranavaí.
“Paranavaí é referência na América do Sul e no mundo na produção primária e industrial de mandioca. A Fiman consolida ainda mais o município como polo produtor mundial para fins industriais.”

Os reflexos econômicos são perceptíveis mesmo antes da abertura.
“Nós vemos Paranavaí sendo movimentada principalmente no setor de serviços, com hotéis, comércio e motoristas de aplicativo atendendo a demanda da pré-feira. Visitantes e empresas já estão na cidade negociando antes mesmo do evento começar”, afirma o secretário.
Durante os dias da feira, a expectativa é de impacto ainda maior no comércio, bares, restaurantes e turismo local. “A cidade recebe visitantes de mais de 20 países. É uma oportunidade para mostrarmos hospitalidade e também para gerar novos investimentos. Muitos milhões são movimentados em negociações realizadas durante a feira, e isso traz ganhos diretos e indiretos para Paranavaí”, conclui Scarabelli.






























