O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes, visitou a Feira Internacional da Mandioca (Fiman), em Paranavaí, na tarde desta quinta-feira (27). Em entrevista ao Diário do Noroeste, disse que um evento de tamanha magnitude consolida o município como polo de produção de mandioca.
Para corroborar a declaração, o prefeito Mauricio Gehlen lembrou que Paranavaí responde por 45% do volume nacional de amido e fécula de mandioca.
Nunes afirmou: “Estamos vindo com uma safra recorde de mandioca, com 4,2 milhões de toneladas. O Paraná é um dos maiores produtores – tem uma disputa com o Pará, mas a diferença é muito pequena –, então nós somos, além do maior produtor, o maior exportador. E Paranavaí, com sua característica, achou a sua vocação”.
Ao falar das características de Paranavaí, o secretário da Agricultura se referiu ao solo arenoso, propício para a ocorrência de erosões, e às altas temperaturas. Essas condições favorecem o plantio e o cultivo de mandioca, que ele classificou como excelente fonte nutricional.
Apesar do grande potencial econômico da mandiocultura, as oscilações de preços são constantes e estão diretamente ligadas ao comportamento do produtor. Quando os valores de mercado caem, a tendência é que haja redução na área plantada. O resultado subsequente é a falta de oferta, que eleva o retorno financeiro e motiva o avanço da cultura dentro das propriedades rurais. A oferta cresce, o preço cai, e assim o ciclo se perpetua.
Sobre esse cenário, o secretário da Agricultura afirmou: “Temos aí uma lei que não conseguimos mudar, que é a [lei] da oferta e procura. O que o governo está fazendo é estimular o consumo de mandioca, para que seja forte”. A inclusão da mandioca na merenda escolar é outra estratégia que promete ser positiva para o setor, pois garantirá a compra pública em grande escala.
Leia a matéria completa na edição impressa do Diário do Noroeste desta sexta-feira (28).







