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Cleyton Tokarski é médico urologista em Paranavaí
Foto: Guto Costa
Cleyton Tokarski é médico urologista em Paranavaí Foto: Guto Costa

SAÚDE DO HOMEM

Fimose e balanopostite: urologista explica diferenças das doenças que acometem a região genital masculina

Homens de todas as idades estão suscetíveis a enfrentar problemas na região genital. Entre as condições mais comuns de serem diagnosticadas estão a fimose e a balanopostite, duas doenças que acometem o pênis e podem evoluir para casos graves se não tratadas corretamente. 

De acordo com o médico urologista Cleyton Tokarski, de Paranavaí, tratam-se de condições bastante diferentes, com causas e sintomas distintos e que necessitam de diagnóstico especializado. 

A fimose, por exemplo, pode ser explicada como o excesso de pele que recobre o pênis. Essa pele acumulada, por sua vez, dificulta que a cabeça do órgão seja exposta. Quando não tratada, a doença pode provocar diversos problemas e até mesmo câncer do pênis, já que o excesso de pele dificulta a higienização correta do local.

Segundo o urologista, a fimose é muito comum entre bebês e tende a desaparecer com o tempo. Contudo, caso persista até a adolescência, pode necessitar de cirurgia para remoção da pele. Essa é a chamada fimose fisiológica, presente desde o nascimento.

Por outro lado, quando a doença aparece em outras fases da vida, chama-se fimose secundária. O especialista esclarece que, nesses casos, o problema pode ser causado depois de uma infecção ou quadro de trauma local, por exemplo.

Já a balanopostite, de acordo com o médico, é uma infecção que atinge a cabeça do pênis e o prepúcio, a pele que recobre a glande. A doença pode ser classificada de duas maneiras: infecciosa, quando a causa são fungos e bactérias, e não infecciosa, quando causada por outros motivos.

Podem ser fatores determinantes para o aparecimento da balanopostite a diabetes mellitus, a falta de higiene correta e até mesmo a fimose. Quando ocorre, a doença pode causar dor e inchaço no pênis, desconforto ao urinar, rigidez na pele do prepúcio, vermelhidão, secreção peniana com cheiro ruim, febre e mal-estar. 

Tratamentos e prevenção

O urologista explica que os tratamentos para fimose vão de medicamentos de uso tópico até intervenção cirúrgica. Em alguns casos, pomadas com anti-inflamatórios, analgésicos e antibióticos fazem a pele deslizar sobre a glande e podem resolver o problema. Há, ainda, a opção de realização de exercícios para retração da pele do prepúcio, método indicado para meninos com mais de 5 anos. Por fim, a cirurgia, quando as outras formas de tratamento não surtem efeito. 

A fimose, no entanto, é uma doença sem possibilidade de prevenção. Conforme detalha o urologista, isso ocorre porque a pele que encobre a cabeça do pênis se forma ainda na gestação, variando em cada caso. 

Para o diagnóstico de balanopostite, o tratamento a ser indicado pelo médico especialista varia conforme a causa da doença. Novamente, cremes com corticoides ou pomadas com ação antibiótica e antifúngica podem solucionar a questão. Em quadros mais graves, pode haver a opção pela cirurgia de fimose.  

A prevenção ao problema é feita com a higienização correta da região peniana, mantendo o local sempre limpo e seco. No dia a dia, recomenda-se evitar cuecas apertadas ou o uso prolongado de sungas molhadas, além de evitar traumas na região.

SERVIÇO

Endereço: Rua Marechal Cândido Rondon, 1345, próximo à Praça da Xícara, no Centro de Paranavaí

Telefone/WhatsApp: (44) 9 9956-2281

Instagram: @drcleytontokarski

Site: www.drcleytontokarski.com.br

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