IGOR SIQUEIRA
DA UOL/FOLHAPRESS
A diretoria do Flamengo calcula que o clube tem atualmente uma sobra orçamentária de R$ 55 milhões neste início de 2023. O plano é investir em reforços.
Esse valor é o resultado da diferença entre receitas acumuladas até agora no ano, considerando os parâmetros aprovados no orçamento, em dezembro. A sobra se dá porque o clube arrecadou mais do que o previsto para o período.
O principal impulso na arrecadação foi a venda do volante João Gomes para o Wolverhampton, da Inglaterra, por 18,7 milhões de euros (R$ 103 milhões) fixos. O clube ainda pode receber 1,5 milhão de euros em bônus futuros por metas alcançadas pelo jogador no novo clube, além de 10% de uma futura venda.
O orçamento é uma peça de gestão, que norteia o planejamento de quanto entra e sai de cada departamento ao longo da temporada.
Em dezembro, a previsão orçamentária aprovada no clube estimava receita de R$ 61,4 milhões com venda de jogadores ao longo de 2023. Ou seja, a saída de João Gomes, sozinha, gerou 67% a mais do que o Fla orçou com transferências de atletas.
Ao todo, a receita prevista para o Flamengo em 2023 é de R$ 1 bilhão.
O fato de haver R$ 55 milhões de “sobra” orçamentária não significa que o Flamengo gastará necessariamente esse valor em um só jogador ou, por outro lado, limitará o possível investimento a esse montante. A boa condição financeira do clube permite uma flexibilidade na hora de negociar
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