LUIZA SÁ
DA UOL/FOLHAPRESS
O técnico Tite e os jogadores não deram explicações após a derrota para o Palmeiras que classificou o Flamengo na Copa do Brasil. Em vez de festejar a vaga, o clube acirrou a guerra contra CBF e a arbitragem. Após o jogo, dirigentes foram a público e repetiram críticas que têm sido uma constante.
O Flamengo vê erros repetidos da arbitragem contra o clube. Internamente, entende que deve se pronunciar somente nas vitórias ou classificações. Em caso de derrotas, fará o procedimento normal e oficial de reclamação.
A decisão por Tite não falar foi do clube. Após os pronunciamentos da diretoria, ficou definido que não haveria entrevista do treinador. Não teve a ver com o horário apertado para a saída do estádio. O diretor Bruno Spindel fez um pronunciamento e o vice Marcos Braz respondeu cinco perguntas depois. A assessoria informou que não haveria outra entrevista.
Os dois jogos da Copa do Brasil tiveram críticas públicas. No Maracanã, Spindel fez pronunciamento antes de Tite, que concedeu coletiva normalmente e disse que preferia evitar o assunto para não se exceder. Na zona mista, Braz criticou a arbitragem também.
Essa postura do Flamengo tem sido comum. Braz e Spindel, inclusive, já foram denunciados no STJD pelas reclamações públicas feitas. Luiz Carlos, gerente, já falou em outras oportunidades. Em praticamente todas as partidas esse assunto vem à tona.
O clube afirma que não tem mais ações a serem feitas. O Flamengo vai constantemente à sede da entidade revisar os lances polêmicos no VAR e já enviou diversos comunicados sobre o que considera serem erros, mas não viu soluções.