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Formigas cortadeiras causam grande prejuízo no campo
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NO CAMPO

Formigas cortadeiras ameaçam setor florestal

Uma inimiga persistente desafia a produtividade e o equilíbrio das florestas plantadas no Brasil: a formiga cortadeira. Apesar de seu tamanho diminuto, essa praga representa um dos maiores riscos fitossanitários para o setor florestal, especialmente em cultivos de eucalipto e pinus, pilares da silvicultura brasileira.

As formigas cortadeiras, principalmente dos gêneros Atta (saúvas) e Acromyrmex (quenquéns), atuam de forma agressiva, cortando folhas, flores e brotos para alimentar seus fungos simbióticos, que são a base da alimentação da colônia.

Esse comportamento compromete o crescimento das mudas, provoca falhas nas plantações e pode exigir o replantio de áreas inteiras, gerando atrasos e custos adicionais para os produtores.

Prejuízos diretos e indiretos – Estima-se que o impacto econômico das formigas cortadeiras seja de milhões de reais ao ano em perdas diretas e indiretas, incluindo gastos com insumos e mão de obra para controle.

Dados técnicos apontam que as formigas podem acabar com até 30% de um novo plantio se não forem controladas adequadamente. Os prejuízos se acumulam em diferentes frentes: replantio, perda de produtividade, aumento no uso de defensivos, necessidade de mão de obra intensiva e atrasos no cronograma de colheita.

Elas estão entre as pragas mais difíceis de erradicar devido à sua grande capacidade de adaptação e à profundidade dos ninhos, que dificultam o controle total. Uma colônia de Atta pode abrigar até oito milhões de formigas e se estender por dezenas de metros abaixo da superfície.

Curso – Diante da ameaça constante, o conhecimento técnico torna-se uma ferramenta estratégica para o controle eficiente. É por isso que a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas) promove, em julho, o Curso de Formigas Cortadeiras, com vagas limitadas a apenas 22 participantes.

A capacitação será conduzida pelo Dr. Wilson Reis Filho, especialista no tema, e ocorre no dia 04 de julho, das 8h30 às 16h, na Fazenda Cambiju, em Ponta Grossa (PR).

O curso é voltado a engenheiros florestais, técnicos e profissionais do setor interessados em compreender as estratégias de monitoramento e controle desses insetos. A taxa de inscrição é de R$ 150 para empresas associadas à APRE e R$ 250 para não associadas.

As inscrições podem ser feitas pelo formulário: https://l1nk.dev/cursoformigascortadeiras

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