O Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Umuarama do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nesta terça-feira, 26 de agosto, a Operação Pandora, que apura possíveis crimes de associação criminosa, fraude à licitação e peculato praticados no município de São Tomé, no Noroeste do estado. Agentes públicos e empresários são os alvos das medidas judiciais expedidas pela Vara Criminal de Cianorte.
Foram cumpridos nove mandados de prisão temporária, 14 de busca e apreensão e dois de sequestro de bens, além das determinações judiciais de bloqueios de contas bancárias, imóveis e veículos. Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos documentos (anotações), oito celulares, cheques, R$ 10.952,00 em espécie e uma arma de fogo irregular. O material será periciado e analisado, podendo servir como elementos de prova.
Transferências irregulares – As investigações realizadas pelo MPPR indicam que parte dos investigados (empresários), enquanto fornecedores do município de São Tomé, realizaram diversas transferências bancárias irregulares a outros dois investigados (um vereador e o irmão de um ex-prefeito). Somadas, essas transferências superam o valor R$ 1 milhão.
A operação contou com a participação da Polícia Civil, através da 21ª Subdivisão Policial de Cianorte.