Em conversa com o Diário do Noroeste, o pregador católico contou experiências de vida e convidou a comunidade a participar do Éffeta 2025, nos dias 7 e 8 de junho
REINALDO SILVA
Da Redação
Se você, leitor, tivesse a missão de definir a palavra metanoia, que significado atribuiria?
Nesta semana, o Diário do Noroeste conversou com o pregador católico Gill Motta, um dos fundadores da Comunidade Metanoia – olhe aí o vocábulo aparecendo mais uma vez; já voltaremos a ele.
A entrevista se deu por chamada de vídeo. Gill Motta está nos Estados Unidos da América para uma missão evangelizadora, chegou na terça-feira (6) e deverá permanecer por duas semanas. Quando retornar ao Brasil, terá pela frente mais uma grande tarefa: levar a palavra de Deus aos visitantes do Éffeta 2025, a ser realizado em 7 e 8 de junho no parque de exposições de Paranavaí. A participação dele será no segundo dia do evento.
Pronto, conseguimos contextualizar de forma resumida. Então, voltemos à entrevista e àquela palavrinha, digamos, diferente.
A Comunidade Metanoia tem 13 anos e nasceu do desejo de professar a fé católica através do evangelho de Jesus. E o que significa metanoia? “É uma palavra grega que significa mudança de pensamento, mudança de postura, mudança de mentalidade. Metanoia significa conversão”, explica Gill Motta.
A comunidade fica em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, e mantém trabalhos voltados a dependentes químicos, pessoas em situação de rua, detentos e presidiários. “Vamos lá e levamos a palavra de Deus.”
Por consequência, os integrantes da comunidade viajam por todo o Brasil – e para outros países –, reforçando a missão de pregar os ensinamentos de Cristo.
“A palavra de Deus continua viva. Nós somos, sem dúvida nenhuma, instrumentos na mão de Deus para sermos boca de Deus para esse povo. Quando nós estamos falando, nós não falamos sobre nós, embora nós contemos o que Ele fez em nossas vidas, mas é tudo sobre Ele. O nosso discurso começa, passa e termina por Ele. Então, toda a nossa história é falar d’Ele.”

As palavras saem fácil. Gill Motta fala da família, das experiências que viveu entre a adolescência, quando se afastou da igreja, e o retorno à vida em busca da santidade. Descompromisso, drogas, sexo desregrado… Tudo isso faz parte da trajetória, mas também a conversão e o reencontro com aquele que anuncia com fascinação: Jesus.
“Talvez seja isso que o Éffeta tenha como estratégia principal de ‘ataque’, a transformação mesmo, mudar vidas.”
Gill Motta segue: “Não é sobre o quanto você caiu, mas o quanto você se levantou. É claro que existe uma luta grande depois desse encontro com Jesus. Você não quer cair e mais que isso, você não quer viver caído. Você não quer viver mais naquilo que te aprisionava. Eu não quero mais ser o mesmo Gill de 20 anos atrás. Luto para viver e ser um novo homem, nascer de novo. Então, assim, eu acredito que é uma responsabilidade, é uma luta”.
Transformação. Metanoia. Perceba, leitor, que o lema do Éffeta 2025 está diretamente ligado ao que diz o missionário católico. O chamado é sobre mudança: “Abra-te para um novo tempo. Tempo de renascer”.
Então, por favor, Gill, faça um convite para nosso precioso leitor que nos acompanhou neste bate-papo até aqui.
“Galera de Paranavaí, região, estado, todo mundo. Tenho um convite pra você. Não verdade não é nem um convite, é uma convocação. Éffeta 2025. Serão dias repletos da Glória de Deus. Então, venha rezar com a gente, será especial. Chame seus amigos, convide seus familiares, chame geral.”
A entrevista com Gill Motta foi longa, mas nada cansativa, afinal ele emprega bom humor, sorri, conversa com alegria. Reproduzir o material na íntegra requereria algumas páginas do jornal impresso, por isso decidimos publicar apenas alguns trechos. O material completo está disponível no canal do Diário do Noroeste no YouTube, acesse e confira.