REINALDO SILVA
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A greve dos professores universitários estaduais do Paraná chega à segunda semana com adesão total da categoria, informou ao Diário do Noroeste o comando local do movimento. A suspensão das aulas tem como objetivo sensibilizar o Governo do Estado para que faça a reposição de 42%, valor referente a sete anos sem reajuste salarial.
Em nota, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti) informou ao DN que “tem discutido as pautas que envolvem as demandas de professores e funcionários das universidades estaduais com lideranças e sindicatos que representam as categorias”.
Na lista de pontos em análise está a proposta de reformulação das carreiras, apresentada e encaminhada para as demais secretarias estaduais, uma vez que envolve aspectos orçamentários. Nesse sentido, diz a nota, “a Secretaria entende que a greve é precipitada e pode prejudicar o diálogo”.
Do outro lado do debate, os docentes entendem que há negativa do governador Carlos Massa Ratinho Júnior em receber as representações sindicais para tentar resolver o impasse. Por isso a categoria tem buscado apoio de parlamentares.
Na semana passada, um grupo se reuniu com o líder do Governo na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Hussein Bakri, e com o deputado Arilson Chiorato. Os docentes também estiveram com o presidente da Alep, Ademar Traiano, e com Luiz Claudio Romanelli. A expectativa do comando de greve é voltar a conversar com Bakri nesta terça-feira (23).