SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O estado da Bahia recebeu os primeiros 23 médicos enviados pelo Ministério da Saúde para reforçar o atendimento em cidades atingidas pelas chuvas nas últimas semanas. Em nota, porém, o governo do estado reclamou do número de profissionais disponibilizados, lembrando que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, havia prometido um total de 119 médicos.
O ministro de Jair Bolsonaro (PL) havia dito, no entanto, na manhã de segunda-feira (3), que esse número será atingido até o dia 10 de janeiro.
Além dos 23 médicos deslocados pelo Ministério da Saúde, o governo da Bahia remanejou oito profissionais de seus quadros para a região atingida. O reforço total chegou a 31 profissionais.
Em nota, o governo do estado, sob gestão Rui Costa (PT), afirmou que os profissionais vão socorrer os feridos e atuar para minimizar os efeitos do contato das pessoas com as águas sujas das enchentes. Eles vão combater doenças como cólera, leptospirose, hepatite, diarreia e febre tifoide.
Os profissionais, conforme do governo da Bahia, vão atuar nas cidades de Gandu, Itajuípe, Piraí do Norte, Dário Meira, Teolândia, Canavieiras, Apuarema, Nova Ibiá, Ibicaraí, Angical, Paratinga, Wanderley, Cotegipe, Jucuruçu, Itamaraju, Prado, Medeiros Neto, Ibicuí, Itarantim, Jiquiriçá, Ubaíra e Amargosa.
Novos municípios poderão ser incorporados à lista.
As chuvas provocaram 26 mortes até o momento na Bahia. Os números referentes à população atingida pelas enchentes mostravam 30.915 desabrigados, 62.731 desalojados e 518 feridos. O número total de atingidos é de 715.634 pessoas.
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