Cibele Chacon – da redação
Na última quinta-feira (16), representantes da Itaipu Binacional e do Instituto Água e Terra (IAT) estiveram em Loanda para tratar sobre as obras de contenção da voçoroca, que afeta propriedades locais. O encontro, liderado pelo prefeito Zé Maria, reuniu também os proprietários das áreas impactadas para debater a execução do projeto de bioengenharia na região.
Segundo o prefeito, o projeto inclui a implantação de uma faixa de preservação de 50 metros de cada lado da área de erosão, onde serão plantadas árvores nativas, frutíferas e uma pequena parcela de eucaliptos, com possibilidade de uso futuro. “Os proprietários terão que estabelecer uma servidão e não poderão usar essas áreas como desejam. Agora, estamos ajustando essa questão para viabilizar a obra exigida pela Itaipu e pelo Governo do Estado”, explicou Zé Maria.
O prefeito destacou ainda que há discussões sobre possíveis indenizações para os proprietários afetados. “Vamos trabalhar dentro da lei para compensar os prejuízos. Nem o município, nem o Governo do Estado ou o Governo Federal têm interesse em causar danos aos proprietários”, garantiu.
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Progresso da obra
Com 30% das intervenções já concluídas, a obra avança em ritmo acelerado. Inicialmente projetada para três anos, a expectativa é que seja finalizada em até 15 meses. “Estive com o dono da empreiteira e os engenheiros, e eles planejam entregar tudo até dezembro deste ano. Mas eu estou jogando até março de 2026 para a conclusão”, informou o prefeito.
Investimento e impacto
A obra, orçada em R$ 46 milhões inclui a construção de um canal de 6 metros de largura e 2 metros de altura, além de dissipadores e áreas de preservação ambiental. Também está prevista a criação de um parque urbano e ecológico como parte do projeto.
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