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A UNIÃO FAZ A FORÇA

Grupo luta pelo cumprimeto da lei que proíbe soltura de fogos com estampido

Aleksa Marques / Da Redação

Beatriz Kirchner, defensora da causa animal e diversas mães com filhos autistas estão visitando líderes de inúmeras instituições de Paranavaí para alertar sobre o uso de fogos de artifício com estampidos, proibido por lei no município. Desde 2 de março de 2020 a Lei Complementar 54 alterou o Código de Posturas do Município e ficou proibido o uso de “morteiros, bombas e demais fogos de estampidos e de artifícios, assim como de quaisquer artefatos pirotécnicos ruidosos” na cidade de Paranavaí.

O desejo deles é alcançar o maior número de pessoas para que essa prática seja cessada. Mais de 30 ofícios serão entregues para instituições como igrejas, a Secretaria de Educação, Núcleo Regional de Educação e Secretaria de Saúde para alertar e conscientizar a população sobre as consequências da prática para a sociedade.

“Queremos pedir à população que compartilhe essas informações para atingir as pessoas que insistem em soltar fogos com estampido”, diz Beatriz. A regra para a não soltura de fogos vale para ambientes fechados e abertos, áreas públicas e locais privados. A multa prevista para as pessoas que descumprem a lei é de R$ 500.

Há algumas semanas, o Diário do Noroeste fez uma matéria falando sobre a lei municipal que proíbe práticas desse tipo e como ela incomoda idosos, crianças, enfermos e animais, alertando também sobre os perigos. A intenção do grupo é justamente fazer valer o código de postura para que ninguém saia prejudicado e que não se tenha mais festas com comemorações utilizando fogos.

 

Trecho do ofício enviado às instituições

“O barulho dos fogos de artifício provoca sofrimento e dor às pessoas acamadas e mais ainda aos autistas, sejam eles adultos ou crianças. Isso acontece porque muitos indivíduos com TEA (Transtorno do Espectro Autista), apresentam hipersensibilidade sensorial aos estímulos do ambiente. Ao sentir o som altíssimo e sem entender o contexto, eles sentem medo e se desorganizam e as consequências são imprevisíveis, podendo ir de um choro angustiante à auto-agressão ou agredir quem está ao lado.”

As voluntárias Mariza Bateloqui, Jeniffer Franco, Ana Cristina Rodrigues, Rebeca Riemer, Gisele Makino, Beatriz Kirchner se reuniram com Dom Mário Spaki para abordar o tema.

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