EDUARDO CUCOLO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Grupos contrários à privatização da Eletrobras protestam nesta terça-feira (14) em frente à sede da B3, a Bolsa de Valores brasileira, em São Paulo.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) e os ministro Paulo Guedes (Economia) e Adolfo Sachsida (Minas e Energia) estão no local para participar do evento de toque de campainha da privatização da empresa de energia.
Entre os manifestantes estão lideranças de movimentos de trabalhadores sem teto, atingidos por barragens e petroleiros.
Na semana passada, a Eletrobras fixou em R$ 42 o preço da ação em uma oferta que resultou na privatização da companhia, movimentando R$ 29,29 bilhões, segundo comunicado publicado na página da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
A demanda foi forte com a participação de investidores que incluíram fundos de pensão, investidores estatais, fundos de hedge e investidores de varejo.
O investidor estatal de Cingapura GIC, o canadense CPPIB e a gestora brasileira 3G Radar devem se tornar os maiores acionistas da Eletrobras.
A privatização da maior elétrica da América Latina é vista como crucial para o presidente Jair Bolsonaro (PL), que até agora entregou poucas vendas de ativos estatais, em relação ao que prometeu antes de tomar posse.
Foi feito rateio proporcional entre os trabalhadores que decidiram investir o FGTS na empresa. Cada um terá alocado 66,79% do seu respectivo pedido.
Um trabalhador que reservou R$ 10.000 para comprar ações da Eletrobras poderá efetivamente aplicar R$ 6.679 na companhia.
Nesta segunda-feira (13), começaram as negociações das ações da Eletrobras após a privatização. O papel fechou em queda de 2,2%, a R$ 41.
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