REINALDO SILVA
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A maioria dos alunos da Escola de Educação Especial Raul Garcia, em Santa Mônica, faz parte de núcleos familiares que enfrentam dificuldades financeiras ou vivem em situação de vulnerabilidade social. Das 36 pessoas atendidas pela instituição, 14 têm até 18 anos de idade e foram contempladas com uma cesta básica, ação do Governo do Estado, através da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), com recursos do Fundo da Infância e Adolescência (FIA).
No Noroeste do Paraná, 21 escolas dessa modalidade de ensino foram beneficiadas e receberam, juntas, 2.148 kits alimentares. A entrega aconteceu na tarde de sexta-feira (17), momento de comemoração para a diretora Mariza de Oliveira Ferrari. Ela garantiu que os produtos seriam repassados às famílias imediatamente, tão logo fossem transportados para Santa Mônica. As cestas básicas, disse, chegaram em boa hora.
A diretora da Escola São João do Caiuá, modalidade Educação Especial, Águeda Goret Barbão Negrini, também demonstrou contentamento. As cestas básicas atendem uma demanda que se agravou durante a pandemia de Covid-19 e promove complemento alimentar para crianças e adolescentes, permitindo que se desenvolvam de maneira saudável. A ajuda “vem na hora certa, todos estávamos com uma expectativa muito grande”. Em São João do Caiuá, 56 alunos de 0 a 18 anos de idade estão sendo atendidos.
Os alimentos começaram a ser distribuídos em todo o Paraná na última segunda-feira (13), totalizando 28.662 cestas básicas. São mais de 14.300 famílias de crianças e adolescentes com deficiência cadastradas. A entrega para as instituições de ensino se dá por intermédio dos escritórios regionais da Sejuf, como aconteceu na Região Noroeste. O período escolhido para o repasse é estratégico: com as escolas fechadas para as férias, muitos alunos têm dificuldades para fazer as refeições diárias.
Parte das famílias contempladas com cestas básicas é atendida pelos programas de auxílio dos governos municipais, estadual e federal. São cadastradas nas unidades do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) e, quando necessário, recebem ajuda da comunidade, conforme contou a diretora da escola de Santa Mônica. Sempre que uma situação urgente é identificada, “mobilizamos a comunidade para atender o caso”.