RAFAEL REIS
DA UOL-FOLHAPRESS
O interesse da Arábia Saudita é o principal entrave para um retorno de Thiago Silva ao futebol brasileiro na próxima janela de transferências.
O veterano zagueiro de 39 anos, que deixará o Chelsea após o fim do seu contrato, em julho, é um dos nomes que o multimilionário mercado do Oriente Médio está analisando para reforçar seu campeonato na próxima temporada.
Caso opte por apresentar uma proposta ao antigo capitão da seleção brasileira, ela tende a alcançar valores “irrecusáveis”, com salário acima do que o jogador ganhou ao longo das 16 temporadas em que atuou na elite europeia.
Na Arábia, Thiago Silva poderia defender um dos quatro clubes cujo acionista majoritário é o próprio governo (e que, por isso, possuem muito mais dinheiro que os outros): Al-Nassr, Al-Hilal, Al-Ittihad ou Al-Ahli.
FLUMINENSE É O FAVORITO
Agora, se não receber uma proposta que seja financeiramente muito acima dos valores usuais de mercado, o zagueiro tem tudo para ser jogador do Fluminense a partir do segundo semestre.
Thiago Silva tem um longo namoro com o clube que o projetou no cenário nacional, no final da década de 2000, e vem tendo sua contratação pedida até mesmo por algumas das lideranças do elenco campeão da Libertadores, como o lateral esquerdo Marcelo e o zagueiro/volante Felipe Melo.
FIM DE LINHA NO CHELSEA
Após quatro temporadas no Chelsea, Thiago Silva decidiu nem abrir negociações com a diretoria do clube londrino para assinar um novo contrato para 2024/25.
O brasileiro deixou de ser tratado como titular absoluto pelo técnico Mauricio Pochettino, algo raro em sua carreira na elite europeia, e foi deixado no banco de reservas em cinco dos sete compromissos mais recentes do time no Campeonato Inglês.
No total, o camisa 6 disputou 150 partidas pela equipe londrina. Em Stamford Bridge, ele conquistou o único título de Liga dos Campeões da Europa da sua carreira (2020/21) e também faturou um Mundial de Clubes e uma Supercopa da Uefa.