(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:

PRÁTICA INTEGRATIVA

Iridologia: a ciência que estuda a íris

Aleksa Marques / Da Redação

No século 19, o húngaro Ignatz von Péczely percebeu que a íris de sua coruja apresentou um sinal quando ela machucou a pata. Conforme ele ia tratando o machucado, o ponto em seu olho desaparecia. Dessa forma, ele associou os reflexos do corpo humano aos olhos e começou a estudar sobre o assunto. Ele foi o primeiro a utilizar o termo Augendiagnostik (diagnóstico dos olhos) e hoje é considerado o pai da iridologia.

Silvane Prates é iridologista

A iridologia é a ciência que estuda a íris (a parte colorida dos nossos olhos). Nela, o profissional consegue identificar sua trajetória emocional, de saúde, psiquiátrica e até predisposições a doenças. “A íris não mente. Ela é tudo o que a pessoa já viveu e dá para se ter uma ideia do que vai vivenciar, é um músculo. Consigo identificar problemas no fígado, rins, traumas sexuais, ansiedade, excesso de açúcar no sangue e também o marcador genético da pessoa: se é materno ou paterno, isso ajuda na identificação de doenças. Iridologia é prevenção”, explicou Silvane Prates, uma das únicas iridologistas de Paranavaí.

A prática surgiu em sua vida há dez anos quando recorreu a uma profissional da área que, a partir de seus olhos, identificou um mioma no útero e um nódulo em sua mama. Desconfiada, foi ao médico, fez exames específicos e confirmou o diagnóstico. “Depois disso, eu quis estudar e me aprofundar. Achei incrível ela identificar o que eu tinha através da íris. Dessa forma, a iridologia mudou e continua mudando a minha e a vida de muitas pessoas.”

Um de seus muitos casos é a história de uma paciente que chegou ao seu consultório tomando sete remédios para depressão e transtorno de ansiedade. Através do estudo de sua íris, Silvane descobriu um abuso sexual. “Não foi fácil dizer isso a ela, mas foi necessário. A partir de então, tratamos a causa da depressão, o verdadeiro trauma. Hoje ela é uma nova mulher e não precisa mais de remédios”, explicou.

Iridologia na prática

A profissional utiliza diversos mapas com pontos marcados nas íris para seus diagnósticos dessa prática integrativa. Cada ponto, um órgão ou uma experiência emocional. Silvane compartilhou a experiência sobre a íris de dois pacientes com diferentes sintomas para exemplificar para os leitores do Diário do Noroeste.

Segundo Silvane, a íris número 1 é de constituição forte, a pessoa tem uma mente menos flexível. Ela é nervosa, rígida e tem muitos anéis de ansiedade mental como podemos perceber os círculos brancos em volta dela. Muito ansiosa, não consegue desligar a mente e é também uma pessoa observadora, detalhista e tem propensão a muitas dores no corpo. Essa íris é de genética materna.

Íris 1

Já a íris número 2 tem a genética paterna, a pessoa tem a pele fria, grande mucosidade que indica muitas alergias, dores no corpo, podendo ter um quadro de fibromialgia. Além disso, a profissional fala de problemas no estômago e sensibilidade digestiva. Uma pessoa de muita sensibilidade, impulsividade e racionalidade.

Íris 2

“Tudo isso eu consigo ver utilizando os mapas e interpretando a formação da íris. Cada pessoa tem a sua, só existe uma no mundo”, comentou. “Não é misticismo, muito pelo contrário. Eu leio o que os olhos dizem, é uma ciência muito séria com embasamento científico e estudos.”

A profissional indica a iridologia para todas as pessoas que querem se autoconhecer e saber mais sobre sua saúde. Ela diz ainda que não se pode ter 100% de assertividade, mas dá para conhecer profundamente a pessoa. “Quando dizem que os olhos são a janela da alma, é a mais pura verdade”, finaliza.

 

Compartilhe: