REINALDO SILVA
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São João do Caiuá é um dos 50 municípios paranaenses escolhidos pela Itaipu Binacional para investimentos na melhoria do sistema de reciclagem de resíduos sólidos. O aporte de R$ 1 milhão permitirá a estruturação da coleta seletiva através da compra de veículos e equipamentos, além da capacitação dos catadores.
Em fevereiro, representantes de cinco municípios do Noroeste do Paraná estiveram em Santa Terezinha de Itaipu, na Região Oeste, que atua na reciclagem de lixo há duas décadas. O município é considerado modelo. Na ocasião, assinaram convênio para participar do Programa de Gestão de Resíduos Sólidos, desenvolvido pela Itaipu Binacional em parceria com o Consórcio Público Intermunicipal de Saneamento do Paraná (Cispar).
Foto: Arquivo DN
Junto com São João do Caiuá estão na lista Alto Paraná, Amaporã, Cruzeiro do Sul e Paraíso do Norte.
O prefeito Stefan Pauka afirmou que a coleta seletiva alcança 100% da área urbana de São João do Caiuá, mas o volume de material reciclável que chega à cooperativa do município ainda é baixo, em torno de 40%.
A participação da comunidade é fundamental para ampliar o índice, por isso a Prefeitura de São João do Caiuá desenvolve ações de orientação e conscientização dos moradores.
O restante dos resíduos é transportado e depositado no aterro sanitário de Paranavaí, logística possível graças ao convênio entre os dois municípios. São João do Caiuá paga por volume de lixo, daí a importância de ampliar os números da coleta seletiva e reduzir os custos para os cofres públicos.
Outra vantagem da separação correta dos resíduos é tornar a cidade cada vez mais sustentável, contribuindo para a preservação ambiental.
O viés econômico também é fundamental. De acordo com Pauka, atualmente a cooperativa de reciclagem conta com seis catadores, mas a partir do investimento da Itaipu Binacional será possível dobrar a quantidade de trabalhadores, o que significará geração de emprego e renda.
O prefeito declarou: “Estamos comprometidos em fazer de São João do Caiuá um exemplo de responsabilidade ambiental”.
