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Foto: Ivan Fuquini
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ELEIÇÕES 2024

Juiz eleitoral de Paranavaí faz apelo a candidatos: “Que haja troca de ideias e não ataque às pessoas”

REINALDO SILVA

Da Redação

O juiz eleitoral da Comarca de Paranavaí, João Guilherme Barbosa Elias, faz um pedido aos candidatos e às equipes de campanha: “Que haja troca de ideias e não ataque às pessoas”. Ele quer que o processo seja baseado em princípios éticos e transcorra de forma segura, transparente, limpa e justa, sem qualquer tipo de ilicitude.

Barbosa Elias participou, na manhã desta segunda-feira (9), do lançamento do Comitê Eleições Limpas, uma iniciativa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção Paranavaí. Mais de 30 pessoas estiveram presentes em nome de entidades e instituições da sociedade civil.

João Guilherme Barbosa Elias: “Que sejam premiados aqueles que apresentarem as melhores propostas”. Foto: Ivan Fuquini

O comitê tem diretrizes semelhantes à campanha Caminho da paz, desenvolvida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que busca incentivar a construção de propostas relevantes para a população. “Que no final de tudo, sejam premiados aqueles que, de fato, se apresentarem com as melhores propostas e condições de representar a sociedade”, reforça o juiz eleitoral.

Para o bispo diocesano de Paranavaí, dom Mário Spaki, o trabalho do comitê é essencial no sentido de promover campanhas corretas, justas, sem compra de votos. “Queremos que a campanha continue sendo tranquila.” Agora, como em anos anteriores, a Igreja Católica atua em defesa da lisura do processo eleitoral.

O presidente da OAB Paranavaí, Anderson Donizete dos Santos, chama a atenção para a necessidade de levar informações de qualidade aos eleitores. Muitos não sabem diferenciar as atribuições do prefeito e dos vereadores, e essa falta de conhecimento abre espaço para promessas inexequíveis por parte dos candidatos.

Anderson Donizete dos Santos fala da importância de incentivar os jovens a participar do processo eleitoral. Foto: Ivan Fuquini

Vem daí parte da descrença na política, igualmente prejudicial à democracia. “Pessoas que não acreditam na política não vão votar, não exercitam o seu dever de voto. Aí fica mais fácil para os mal-intencionados ganharem as eleições. Trazer essas pessoas, resgatá-las, é o papel da OAB e desse comitê. A OAB há vários anos tem campanhas para trazer os jovens e demonstrar a importância de participar das eleições através do voto”, aponta Donizete dos Santos.

Coordenadora do Observatório Social de Paranavaí, Thaís Soares destaca que o combate à corrupção e o uso de ferramentas de transparência política devem ser incentivados não apenas durante a campanha eleitoral, mas a todo o tempo. O resultado dessas práticas é a eficiência na aplicação dos recursos públicos.

Para o vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Paranavaí (Aciap) e diretor do Diário do Noroeste, Sérgio Carvalho, é essencial promover o diálogo de forma pacífica e garantir que a população tenha acesso a informações isentas para que possa decidir o voto de forma consciente.

Orientação política

Durante o lançamento do Comitê Eleições Limpas, dom Mário Spaki apresentou a cartilha de orientação política desenvolvida pela Conferência Nacional dos Bispos (CNBB). A versão em PDF está disponível no site da CNBB Regional Sul 2 (cnbbs2.org.br) e aborda temas como espiritualidade e política, relação entre adversários, democracia, cidadania e ética.

Sob o título “A esperança não decepciona”, a cartilha elenca alguns princípios fundamentais da doutrina social da Igreja Católica, tais como o bem comum, a solidariedade, a destinação universal dos bens, o trabalho e o direito dos trabalhadores.

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