Hiperplasia prostática benigna (HPB). O nome parece complicado, mas a explicação é relativamente simples: a doença se caracteriza pelo aumento da próstata e afeta principalmente homens acima dos 50 anos de idade.
O adenoma comprime a uretra e dificulta a passagem da urina, causando incômodo ao paciente.
São sintomas comuns:
- Maior frequência urinária;
- Episódios de urgência para urinar;
- Necessidade de levantar à noite para urinar;
- Enfraquecimento do jato urinário;
- Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
Diante desses sinais, o primeiro passo é consultar um urologista, que fará a triagem e pedirá exames, por exemplo, a avaliação do fluxo de urina, chamada de fluxometria, indicada sempre que houver alterações na micção. O paciente também é submetido ao exame de prevenção ao câncer de próstata, o toque retal, e a uma ultrassonografia.
Se o médico urologista constatar a presença da HPB, indicará o procedimento cirúrgico. Um dos métodos mais modernos e eficazes de remoção do adenoma é a cirurgia de enucleação prostática a laser de alta potência.
Graças à precisão, a técnica é menos invasiva, por isso não causa sangramento e coágulos. O paciente recebe alta no primeiro dia pós-operatório e sai do leito hospitalar sem a sonda. O retorno às atividades, sem restrições, se dá em prazo de 15 a 20 dias.
Para comparar, a raspagem prostática provoca sangramento e requer limpeza constante com soro para evitar a formação de coágulos. O tempo de internação pode chegar a três dias e a sonda permanece por até nove dias, o que traz risco de danos à uretra.
O urologista de Paranavaí Cleyton Tokarski é pioneiro no uso do laser de alta potência e afirma que esse sistema apresenta outra vantagem: não causa alteração nas funções eréteis. Outros procedimentos cirúrgicos podem comprometer a potência, ainda que parcialmente.
Conhecido como Thulium Laser Enucleation Prostatic (ThuLEP), o método também garante precisão na eliminação de cálculos e na retirada de cânceres – com grande margem de segurança.
Cleyton Tokarski explica que passou por um processo intensivo de capacitação e que toda a equipe clínica está preparada para utilizar o equipamento. É o primeiro urologista da Região Noroeste do Paraná a adotar o método ThuLEP e tem conquistado espaço até mesmo entre pacientes de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
O ThuLEP é considerado padrão-ouro de qualidade, o que existe de mais efetivo na atualidade.