Reinaldo Silva / Da Redação
Nesta terça-feira (28), a Polícia Civil teve acesso ao laudo necroscópico Eclair Mestriner, vítima de latrocínio na cidade de Santa Fé, distante aproximadamente 90 quilômetros de Paranavaí. O documento atesta que ele foi morto por afogamento.
O delegado responsável pelas investigações, Alysson Tinoco, explicou: “Jogaram o corpo dele ainda vivo dentro da água. Isso, num caso de homicídio, configuraria uma qualificadora de motivo cruel, dado o intenso sofrimento na hora da morte. Como é um caso de latrocínio, por certo os autores terão agravante na pena”.
Inicialmente, a Polícia Civil trabalhava com duas hipóteses. A primeira era que o empresário de Paranavaí teria sido morto por disparos de arma de fogo, de posse de um dos suspeitos, mas a equipe de investigação concluiu que foi usada para ameaçar a vítima e consumar o roubo. A outra possibilidade seria morte por enforcamento, já que uma corda estava junto com o corpo.
Mestriner foi encontrado na manhã de segunda-feira (27), no Rio Pirapó, entre as cidades de Atalaia e Flórida. A retirada do corpo aconteceu no final da tarde. O empresário estava desaparecido desde sexta-feira (24), tendo sido visto pela última vez em Porto Rico.
Quatro suspeitos foram identificados, resultando na prisão preventiva de dois homens e uma mulher e na apreensão de uma adolescente. A Polícia Civil ainda não confirmou qual seria o papel de cada um no caso.
Mestriner tinha 63. O velório foi realizado ontem, na Capela do Prever de Paranavaí. O sepultamento foi à tarde, no Cemitério Central.