REINALDO SILVA
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Lideranças da Região Noroeste retomaram as discussões sobre a duplicação da BR-376 de Paranavaí a Nova Londrina, tendo em vista a reimplantação do pedágio nas rodovias federais do Paraná.
Esta semana representantes da Sociedade Civil Organizada do Paraná (Socipar) se reuniram com empresários em Maringá e também falaram da construção da ponte ligando São Pedro do Paraná (PR) a Taquarussu (MS).
O Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (Evtea) para a ligação entre os dois estados sobre o Rio Paraná já foi licitado e a empresa terá 18 meses para a conclusão e as avaliações deverão custar quase R$ 3 milhões, valor disponibilizado pela Itaipu Binacional.
A previsão é que a ponte tenha dois quilômetros de extensão e crie um novo corredor logístico para o escoamento das produções agrícolas do Centro-Oeste do Brasil até o Porto de Paranaguá.
Pedágio – Impossibilitado de participar do encontro em Maringá por causa de uma viagem internacional, o diretor técnico da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) João Arthur Mohr enviou mensagem para explicar a situação do pedágio nas rodovias paranaenses.
Sobre os lotes um e dois, em Curitiba e Ponta Grossa, respectivamente, disse que o edital da concessão deverá ser lançado na primeira quinzena de abril. Considerando todos os trâmites burocráticos e os prazos legais, a expectativa é que as empresas administradoras dos trechos sejam definidas até setembro deste ano.
No caso dos lotes três e quatro, nas regiões Norte e Noroeste, o retorno do pedágio deve demorar um pouco mais, entre o fim de 2023 e o início de 2024. Alguns detalhes estão sendo ajustados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Uma das possibilidades contestadas repetidas vezes por empresários, produtores rurais e lideranças é a instalação de uma praça de cobrança na BR-376, na altura de Guairaçá, sem a garantia de duplicação da rodovia de Paranavaí a Nova Londrina. A princípio haveria investimentos apenas na construção de terceiras faixas em alguns pontos.
Nas palavras do presidente da Socipar, Demerval Silvestre, há “muito trabalho pela frente com o novo governo, mas temos a certeza que com a união de todos os segmentos da sociedade paranaense conseguiremos viabilizá-los”.