(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:

ELEIÇÕES-2022

Lula x Bolsonaro: entenda por que 2022 foi uma eleição sem precedentes

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A terceira vitória de Luiz Inácio Inácio Lula da Silva (PT) em uma eleição presidencial, neste domingo (30), foi marcada por uma série de ineditismos em pleitos no país.
A começar pelo fato de a disputa envolver um presidente em exercício e um ex-presidente. Entenda abaixo, em cinco pontos, por que essa foi uma eleição sem precedentes.

VITÓRIA É A MAIS APERTADA DESDE A REDEMOCRATIZAÇÃO
A configuração do confronto pode ajudar a explicar os números desta eleição, que foi a mais acirrada desde a redemocratização, em 1985.
Lula recebeu 50,9% dos votos válidos, e Jair Bolsonaro Bolsonaro (PL), 49,1%. Antes, em 2014, Dilma Rousseff (PT) havia batido Aécio Neves (PSDB) por 51,64% a 48,36% na rodada final.
Traduzida em votos, a diferença foi de 2.139.645. Já a distância de Dilma para Aécio ficou em 3.459.963. A derrota de Bolsonaro também marcou a primeira vez em que um presidente perdeu a disputa à reeleição.

LULA É O PRESIDENTE MAIS VOTADO DA HISTÓRIA
O petista bateu seu próprio recorde de votos recebidos. Em 2006, no segundo turno contra seu hoje vice, Geraldo Alckmin (PSB), à época no PSDB, Lula recebeu 58.295.042 de votos, contra 60.345.999 neste ano.
Bolsonaro também chegou a uma marca inédita, recebendo o maior número de votos de um candidato derrotado: 58.206.354. Novamente, a marca anterior pertencia a Aécio (51.041.155).

ABSTENÇÃO CAI PELA PRIMEIRA VEZ NO 2º TURNO
A taxa de abstenção no segundo turno da eleição deste ano foi menor do que no primeiro turno. É a primeira vez desde 2002 que o comparecimento cresce em relação à primeira rodada de votação do mesmo ano.
De acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de todas as urnas apuradas, não compareceram para votar 20,58% dos eleitores. No primeiro turno, a taxa foi de 20,95%.
Já no segundo turno de 2018, foram 21,30% de eleitores ausentes.

NULOS E BRANCOS CHEGAM A MENORES PATAMARES
O percentual de votos em branco e nulos somados (4,59%) também foi o menor dos últimos 20 anos, repetindo marca já registrada no primeiro turno (4,41%). O número caiu à metade em relação à eleição passada.
Segundo dados do TSE, o número de votos válidos no segundo turno foi ligeiramente maior do que na primeira rodada, 118.552.353 contra 118.229.719, respectivamente.

BOLSONARO É O PRIMEIRO DERROTADO A NÃO SE MANIFESTAR
Para além dos números, pela primeira vez um derrotado não se manifestou após a confirmação do resultado.
Desde 1989, quando foram realizadas as primeiras eleições após a ditadura militar (1964-1985), o candidato à Presidência batido sempre se pronunciou logo após o anúncio oficial.
Bolsonaro quebrou essa tradição ao ir dormir sem reconhecer a vitória do oponente. Às 22h06, as luzes do Palácio da Alvorada foram apagadas sem pronunciamentos a apoiadores ou visitas de aliados -o presidente se isolou e não quis receber ministros, apenas seu candidato a vice, Walter Braga Netto (PL).

Compartilhe: