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PARANAVAÍ

Maioria das escolas estaduais da região aderiram à greve, segundo sindicato

Cibele Chacon – da redação

Nesta segunda-feira (3), teve início a greve dos professores da rede estadual de ensino, em manifestação contra o programa Parceiro da Escola, que prevê a criação de parcerias com instituições especializadas em gestão educacional. Mesmo após a determinação judicial que impede qualquer movimento grevista até a apresentação de um plano de manutenção das atividades educacionais, sob pena de multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento, aproximadamente 70% das escolas aderiram à greve, segundo a APP Sindicato.

Segundo María Júlia Nunes da Rocha, presidente do Núcleo Sindical da APP Sindicato da região, apesar da decisão judicial ter sido proferida na sexta-feira (31) à tarde, a APP Sindicato foi notificada na segunda-feira (3), e apresentou o plano de reposição para que nenhum aluno seja prejudicado. “Em toda escola têm professores e funcionários em greve. Poucas escolas estão com baixa adesão.”

Uma das principais demandas dos grevistas é a retirada do Projeto de Lei 345/2024, conhecido como “Parceiros da Escola”. Segundo Maria Júlia, o projeto propõe a terceirização de setores importantes da educação pública e não foi debatido com a comunidade escolar, além de ser visto como uma ameaça à qualidade da educação.

“Queremos que o governo retire o projeto e abra audiências com a comunidade para explicar o porquê de repassar dos impostos que cada cidadão paga ao Estado, R$800,00 reais por aluno para uma empresa privada, sendo que temos diretores e diretoras de escolas que já cuidam desse setor há muitos anos, sem nunca termos uma notificação de malversação do dinheiro público”, afirmou a professora.

Segundo Maria Júlia, os professores e funcionários estão há seis anos sem a correção da inflação, o que representa uma perda significativa do poder aquisitivo. O sindicato também reivindica a valorização do magistério e a implementação da correção da inflação conforme a legislação vigente.

“A greve é Legal, pois estamos tentando garantir o direito dos estudantes terem uma escola pública gratuita e com qualidade”, enfatizou a professora. “Além do Direito de Greve garantido pela Constituição Federal, estamos tentando garantir um direto constitucional maior, que é o direto dos estudantes terem uma escola pública gratuita e com qualidade, com dinheiro público investido na escola pública, sem repasses de erário público à empresas privadas”, disse.

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